Não Faças Nada - Casimiro de Brito
Espera um pouco: Não faças nada o silêncio
Decompõe as cores desse país solar ondas
De silêncio negado multiplicado escuta
Um pouco: Ouve o sangue da luz a luz que circula
Na matéria vulnerável do teu corpo: Espera
Um pouco: O deus que não tenho não é um objecto
Insensível e pouco inteligível
Como o deus desenhado pelos teólogos: Ouve
As tuas árvores as mãos que tecem e destecem
As rugas do mar a trémula violência
De cada acto: O que te peço é que não faças nada
A não ser o silêncio: Espera um pouco.
 (Nem Senhor Nem Servo,1986) 
Casimiro Cavaco Correia de Brito (nasceu em Loulé, Algarve, a 14 de janeiro de 1938) 
Ler neste blog, do mesmo autor:
Cuidado. O amor
Cidade Branca
Se 
 


 






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