Loas à Chuva e ao Vento - Matilde Rosa Araújo
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue…Pingue…Pingue…
Vu…Vu…Vu…
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue…Pingue…Pingue…
Vu…Vu…Vu…
Ó vento que vais,
Vai devagarinho.
Ó chuva que cais,
Mas cai de mansinho.
Pingue…Pingue…
Vu…Vu…
Muito de mansinho
Em meu coração.
Já não tenho lenha,
Nem tenho carvão…
Pingue…Pingue…
Vu…Vu…
Que canto tão frio
Que canto tão terno,
O canto da água,
O canto do Inverno…
Pingue…
Que triste lamento,
Embora tão terno,
O canto do vento,
O canto do Inverno…
Vu…
E os pássaros cantam
E as nuvens levantam!
in O Livro da Tila
Matilde Rosa Lopes de Araújo (n. Lisboa, 20 de Junho de 1921 - m. Lisboa, 6 de Julho de 2010)
Não se amam os poetas
Presente (poema infantil)
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