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Alberto de Oliveira, pseudónimo de Antônio Mariano de Oliveira nascido em 28 de abril de 1857, no distrito de Palmital, município de Saquarema, RJ, faleceu em Niterói, a 19 de janeiro de 1937.
Ler do mesmo autor, neste blog:
A Alma dos Vinte Anos
Vaso Chinês
Beijos do Céu
Aspiração
Horas Mortas
Era um hábito antigo que ele tinha:
Entrar dando com a porta nos batentes.
— Que te fez essa porta? a mulher vinha
E interrogava. Ele cerrando os dentes:
— Nada! traze o jantar! — Mas à noitinha
Calmava-se; feliz, os inocentes
Olhos revê da filha, a cabecinha
Lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.
Urna vez, ao tornar à casa, quando
Erguia a aldraba, o coração lhe fala:
Entra mais devagar... — Pára, hesitando...
Nisto nos gonzos range a velha porta,
Ri-se, escancara-se. E ele vê na sala,
A mulher como doida e a filha morta.
Entrar dando com a porta nos batentes.
— Que te fez essa porta? a mulher vinha
E interrogava. Ele cerrando os dentes:
— Nada! traze o jantar! — Mas à noitinha
Calmava-se; feliz, os inocentes
Olhos revê da filha, a cabecinha
Lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.
Urna vez, ao tornar à casa, quando
Erguia a aldraba, o coração lhe fala:
Entra mais devagar... — Pára, hesitando...
Nisto nos gonzos range a velha porta,
Ri-se, escancara-se. E ele vê na sala,
A mulher como doida e a filha morta.
Ler do mesmo autor, neste blog:
A Alma dos Vinte Anos
Vaso Chinês
Beijos do Céu
Aspiração
Horas Mortas
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