Depois daquela noite os teus seios incharam;
as tuas ancas alargaram-se;
e os teus parentes admiraram-se
e falaram, falaram...
Porque falaram duma coisa tão bela,
tão simples, tão natural?
Tu não parias uma estrela
nem uma noite de vendaval...
Mas tudo terminou porque falaram.
Tu fraquejaste e tudo terminou.
- Os teus seios desincharam;
só a tristeza ficou.
Ficou a tristeza duma coisa tão bela,
tão simples, tão natural...
- Tu não parias uma estrela,
nem uma noite de vendaval...
in 366 pooemas que falam de amor, uma antologia organizada por Vasco da Graça Moura, Quetzal Editores
Sidónio Muralha (n. Lisboa a 28 Jul 1920 - m. Curitiba, Paraná, Brasil a 8 de Dez 1982)
Ler do mesmo autor, neste blog:
Soneto da Infância Breve
Dois Poemas da Praia da Areia Branca
Poemas de Sidónio Muralha
1 comentário:
Caro Natalio Santos: Obrigado pela sua visita mas importa deixar aqui claro que o seu comentário nada tem a ver com o blog Nothingandall. Obrigado, contudo, por nos sconsiderar dignos de partilhar a sua indignação em relação aos comentários feitos por colaboradores da Sport TV sobre algum determinado jogo do Benfica.
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