Por isso deixamos aqui a juntar aos poemas já aqui relembrados:
Ouça aqui Pedra Filosofal na voz de Manuel Freire e leia:
Tudo é foi
Poema da auto-estrada
Rosa branca ao peito
Pedra filosofal
Lágrima de preta e à sua biografia, o poema:
Amostra sem Valor
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
António Gedeão (pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho) (n. 24 Nov 1906, m. 19 Fev 1997)
Ouça aqui Pedra Filosofal na voz de Manuel Freire e leia:
Tudo é foi
Poema da auto-estrada
Rosa branca ao peito
Pedra filosofal
Lágrima de preta e à sua biografia, o poema:
Amostra sem Valor
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
António Gedeão (pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho) (n. 24 Nov 1906, m. 19 Fev 1997)
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