Soube de ti na primavera.
O puríssimo arroio parecia eterno.
Mas já nas dunas do verão senti
demasiado grande a espera.
Nas cidades de outono procurei
incessante, de rua em rua, de rosto em rosto.
Só à entrada do inverno, caía a noite,
na neve vi que passaste.
in DEVASTAÇÕES E OUTROS FASTOS poemas escolhidos (pág.89). Edição da UNICEPE, Porto, 2010-11-19
Domingos de Oliveira nasceu em Silvalde, Espinho, em 27 de Dezembro de 1936.
Ler do mesmo autor, neste blog, Ao Luar
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