Um dia virás, hora doce e calma
sem as espadas dolorosas
que me sangram a alma
quando cismo...
Eu que até nas rosas
procuro um abismo.
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Vive em cada minuto
a tua eternidade
- sem luto
nem saudade.
Vive-a, pleno e forte,
num frenesim
de arremesso.
Para que a tua morte
seja sempre um fim
e nunca um começo
in Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, Um Panorama, Organização de Alberto da Costa e Silva e Alexei Bueno Lacerda Editores
José Gomes Ferreira (n. no Porto a 9 Jun 1900, m. 8 Fev 1985)
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