Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.
Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!
in "Poemas Dispersos"
Manuel Lopes Fonseca (n. em Santiago do Cacém a 15 de outubro de 1911; m. em Lisboa a 11 de março de 1993)
Ler do mesmo autor:
Antes que Seja Tarde
Moite de Sonhos Voada
Poema da Menina Tonta
Tejo que levas as águas
Depois vinha o luar...
Estradas
Segundo dos Poemas de Infância
Ruas da Cidade
Os olhos do poeta
Romance do terceiro oficial de finanças
1 comentário:
Pelo sonho é que vamos
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