Isso até me agrada. Que me deitem fora
Que me deixem livre de compromissos afectivos.
Ficar ligeiro por dentro; ser como casca só.
Não tropeçar nos detritos humanos
Que me cercam,
Não ter altivez nenhuma nisso.
Ser simplesmente um andante.
Ter o caminho livre.
Raul Maria Penedo de Carvalho (n. em Alvito, Baixo Alentejo, a 4 de setembro de 1920; m. no Porto a 3 de setembro de 1984).
Ler do mesmo autor, neste blog:
Mesa da Solidão
Guio-me
Amíude
Quando eu nasci, minha Mãe
Coração Sem Imagens;
Serenidade És Minha
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