Tomou na vida o autocarro errado
e em vez de sair na primeira paragem
continuou a viagem
para nenhum lado.
Perdeu-se do passado que não teve
e do futuro que não tem,
mero episódio de novela breve
que não acaba bem.
E um fumo pesado e espesso
diz-lhe que não há regresso.
Extraído daqui
Do mesmo autor: À Espera
Torquato da Luz (nasceu em Alcantarilha, concelho de Silves, a 26 de Novembro de 1943 - faleceu em 24 de Março de 2013).
1 comentário:
Se estivesse vivo, estaria aniversariando...
"diz-lhe que não há regresso" dessa estranha vida!
:)
Beijus,
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