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2013-05-29

Tarde - Juan Ramón Jiménez

Cada minuto deste ouro,
não é toda a eternidade?

Embala-o a brisa pura
sem pressa, como se já
fosse todo o ouro que
tivesse que compassar.

- Ramos últimos, divinos,
imateriais, em paz;
ondas do mar infinito
de uma tarde sem passar! -

Cada minuto deste ouro,
é pulsação imortal
do meu coração, radiante
por toda a eternidade?

in Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea, selecção e tradução de José Bento

Juan Ramón Jiménez nasceu em Moguer, no sul da Andaluzia, em 23 de Dezembro de 1881, morreu a 29 de Maio de 1958 (Foi Prémio Nobel da Literatura em 1956).

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande escritor.
Ofereceram-me "Platero e eu": gostei tanto, que passei eu a oferecer!
Abraços,
Rui

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