«todos nós sabemos não é preciso que seja dito toda a gente o sabe qual era o clube do tempo do fascismo e hoje aquilo que vocês todos estão aqui a fazer é responder a esse tempo do fascismo...»
Pior do que falsas e mentirosas estas afirmações revelam a natureza da pessoa que as proferiu. Um sujeito intelectualmente distorcido, manipulador, grosseiro, sem ética e sem moral. Acha que consegue sozinho, com um discurso hitleriano, conduzir as suas «tropas» e deturpar a realidade histórica.
O BENFICA, sempre foi, REFERÊNCIA DE LIBERDADE E DEMOCRACIA. Sempre! «Nos tempos da outra senhora, o Sport Lisboa e Benfica chegou a ser considerado como uma referência democrática, um oásis onde coexistiam vozes de todas as origens políticas e em que algumas figuras notórias da oposição ao Estado Novo chegaram a ser membros dos órgãos sociais do clube. Digo isto com tanto mais admiração e à vontade, quanto é certo que sempre fui adepto do Sporting Clube de Portugal, o qual, pelo contrário, era conhecido pelas suas notórias ligações ao Estado Novo e foi quase sempre dirigido por figuras mais ou menos proeminentes da extrema-direita do regime salazarista. Para grande desespero de alguns adeptos como eu que, por carolice ou amor à camisola, nunca viraram a casaca, apesar dos dichotes e bicadas (mais que justas) de muitos adeptos do Benfica» - Alfredo Barroso, personagem insuspeita.
Pior do que falsas e mentirosas estas afirmações revelam a natureza da pessoa que as proferiu. Um sujeito intelectualmente distorcido, manipulador, grosseiro, sem ética e sem moral. Acha que consegue sozinho, com um discurso hitleriano, conduzir as suas «tropas» e deturpar a realidade histórica.
O BENFICA, sempre foi, REFERÊNCIA DE LIBERDADE E DEMOCRACIA. Sempre! «Nos tempos da outra senhora, o Sport Lisboa e Benfica chegou a ser considerado como uma referência democrática, um oásis onde coexistiam vozes de todas as origens políticas e em que algumas figuras notórias da oposição ao Estado Novo chegaram a ser membros dos órgãos sociais do clube. Digo isto com tanto mais admiração e à vontade, quanto é certo que sempre fui adepto do Sporting Clube de Portugal, o qual, pelo contrário, era conhecido pelas suas notórias ligações ao Estado Novo e foi quase sempre dirigido por figuras mais ou menos proeminentes da extrema-direita do regime salazarista. Para grande desespero de alguns adeptos como eu que, por carolice ou amor à camisola, nunca viraram a casaca, apesar dos dichotes e bicadas (mais que justas) de muitos adeptos do Benfica» - Alfredo Barroso, personagem insuspeita.
O Benfica teve dirigentes perseguidos pela ditadura e o primeiro hino do clube foi alvo de censura. Permanentemente de casa às costas, viu tardiamente o seu estádio ser construído apenas com sacrifício dos sócios, da solidariedade, imagem de marca dos estratos sociais mais humildes e de raízes operárias. O mais popular dos clubes portugueses caracteriza-se pelo ecletismo das suas modalidades. A mística - entranhada na pele de figuras como Eusébio, Guttman, António Livramento, José Maria Nicolau e Carlos Lisboa. Actualmente, o clube do mundo com mais sócios, desperta ódios e invejas, mas ao mesmo tempo consegue ser um expoente de modernidade pois desenvolveu um canal televisivo, uma Fundação, construiu parcerias estratégicas e um estádio novo.
Recorde-se O Hino do Benfica com letra de Félix Bermudes e música de Alves Coelho em 1929 e que rezava assim:
Avante, Avante p'lo Benfica"
"Todos por um!" eis a divisa,
Do velho Clube Campeão,
Que um nobre esforço imortaliza,
Em gloriosa tradição.
Olhando altivo o seu passado,
Pode ter fé no seu futuro.
Pois conservou imaculado
Um ideal sincero e puro.
REFRÃO
Avante, avante p'lo Benfica,
Que uma aura triunfante Glorifica!
E vós, ó rapazes, com fogo sagrado,
Honrai agora os ases
Que nos honraram o passado!
Olhemos fitos essa Águia altiva,
Essa Águia heráldica e suprema,
Padrão da raça ardente e viva,
Erguendo ao alto o nosso emblema!
Com sacrifício e devoção
Com decisão serena e calma,
Dêmos-lhe o nosso coração!
Dêmos-lhe a fé, a alma!
Em 1942 foi censurado pelo Estado Novo fascista, porventura, pelo apregoar do «Avante, Avante p'lo Benfica», e possível associação com o nome do jornal oficial do Partido Comunista. As gerações actuais praticamente não usam a palavra encarnado a não ser para se referirem às camisolas do Benfica e porquê? Por que mais uma vez as camisolas vermelhas do Benfica - ou os «vermelhos» eram incómodas para o regime dominante.Assim eufemisticamente eram «os encarnados».
No Benfica sempre existiram eleições livres e democráticas...
Deturpadores, senhor Pinto da Costa, há muitos mas História é História e o seu clube por mais títulos que consiga não consegue reescrevê-la como quis (e quer) o senhor ao pactuar com a (nova)data de nascimento do seu clube.
Veja-se:
Neste documento verifica-se que em 13 de Março de 1928 o Foot-ball Club do Pôrto foi declarado como utilidade pública. Mas veja-se bem em 1928 dizia-se que «considerando que o Foot-Ball Club do Porto, fundado em 1906, com sede no Pôrto tem prestado relevantes serviços à causa da educação física...»
Pois bem! Nos dias actuais a história reinventada é que «em 1893 António Nicolau d'Almeida jovem comerciante da Invicta funda a colectividade a que deu o nome de Foot-Ball Club do Porto». Entre 1893 e 1906 nada se sabe, nada se diz - mesmo no sítio oficial do clube - até que em 1906 «José Monteiro da Costa recuperou o Foot-Ball Club do Porto, a 2 de Agosto. A ideia vingou e o clube renasceu. Foi presidente de 1907 a 1911. Em Dezembro, no campo da Rua Rainha, o FC Porto recebia baptismo nas pugnas desportivas ao defrontar o Boavista Footballers Club». Um clube que recebeu baptismo nas pugnas desportivas em 1906, treze anos depois de ter sido "fundado"?! Brilhante... afinal o clube não foi fundado em 1906, simplesmente "renasceu" ! Tinha nascido em 1893! ... e em 1928 não se sabia isso... Fico estupefacto!
Tenham vergonha... Os fins não justificam todos os meios...
Mas atente-se nesta fotografia:
Da esquerda para a direita: Ângelo César (presidente do FC Porto entre 1938 e 1939), Oliveira Salazar (1889/1970), Óscar Carmona (1869/1951) e Urgel Horta (presidente do FC Porto em 1928/29 e de 1951 a 1953).
Foi sob a presidência de Urgel Abílio Horta nascido em 17 de Junho de 1896, em Felgar, Torre de Moncorvo, que foi inaugurado o Estádio das Antas em 28 de Maio de 1952, o Dia das Comemorações Fascistas, integrando a inauguração do estádio nas celebrações dos 26 anos da implantação do Regime.
Bem para que não haja distorções fica aqui somente mais um dado histórico: o Benfica ganhou esse jogo (é claro que não foi o Pedro Proença a arbitrar!) por 8-2 !!!
Mas fiquemos por aqui ... Exijo que se reponha a verdade e se aponte sempre os mentirosos que não merecem triunfar na sociedade! Avante, avante p'lo Benfica, pelo inestimável valor da liberdade do grandioso, popular e democrático Benfica!
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