A moça que mora em frente
é uma moça indiferente,
não sei que mistério tem:
não chega nunca à janela,
ninguém olha para ela,
nem ela para ninguém.
Mas conta-se que a horas mortas,
fechadas todas as portas
da vizinhança, ela sai,
e ao cemitério chorosa
vai desfolhar um rosa
por sobre a campa do pai.
Volta ao Passsado
Esperança e Saudade
Serenata
A Um Otimista
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