Benfica
2-1
Olhanense
Aos 13' o Benfica ganhava 2-0... Luisão evitou o empate ao minuto 90
2-1
Olhanense
Aos 13' o Benfica ganhava 2-0... Luisão evitou o empate ao minuto 90
Os benfiquistas acabam de ver este jogo e ficam com uma sensação de alguma frustração. Com um golo logo aos 29 segundos... e outro aos 13 minutos (ambos por Rodrigo em jogadas rápidas iniciadas pelo lado direito do ataque) e um domínio total... fica-se com a ideia que a equipa encarnada começou cedo demais a pensar no jogo da Champions da próxima quarta-feira.
Sem pressão defensiva do Olhanense (a primeira parte terminou com cinco faltas no jogo 1 do Benfica e 4 da equipa visitante) a velocidade inicial encarnada, com grande mobilidade dos jogadores, criou buracos suficientes para fazer os dois golos conseguidos e obter pelo menos outros tantos... mas a falta de concentração (ai Aimar como é possível perder aquela bola... em que estavas isolado e deixaste a bola bater no calcanhar e fugir...) e um pensamento de poupança fizeram a equipa baixar de rendimento nos últimos minutos da primeira parte, salvando o Olhanense do naufrágio.
No onze inicial Jesus surpreendeu ao meter Rodrigo e Cardozo ao mesmo tempo enquanto Maxi, recuperado da lesão, jogou desde o princípio ao fim. Sem poder contar com Javi Garcia (lesionado e ausência também quase certa para 4ª. feira) foi Matic que fez de pivot defensivo. Ao intervalo saiu Aimar para entrar Witsel e foi também mais um sinal... de redução de actividade.
Também Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, que ainda na primeira parte fizera entrar o jovem (e rápido) Salvador Agra para o lugar do chileno Figueroa, meteu ao intervalo Nuno Piloto não reentrando em campo Dady.
Pouco tempo passado na segunda parte e a equipa visitante sem nada ainda ter feito marcou na Luz: lance também pela direita, cruzamento de João Gonçalves para trás da defensiva encarnada e Wilson Eduardo reduziu para 2-1.
O Benfica tremeu e Luisão teve de fazer falta para travar Salvador, vendo o cartão amarelo e dando origem a um livre perigoso que foi desperdiçado contra a barreira. A lembrança do jogo com o Gil Vicente (o Benfica esteve a ganhar 2-0 com Aimar em campo e com a saída dele - coincidência? - o Gil Vicente chegou ao empate), perpassou durante algum tempo.
Depois de ter travado quando a inclinação era favorável, tal como um carro, quando o caminho já era a subir (entenda-se o ânimo do adversário aumentou) o Benfica já não conseguiu acelerar. Ainda assim passado o efeito da surpresa do 2-1 o meio-campo encarnado reequilibrou-se após a entrada de Nolito.
O Benfica chegou ao 3-1 por Cardozo aos 69' e que daria outra tranquilidade (e provavelmente poderia repor a possibilidade de goleada) após livre de Witsel. Houve cabeceamento de Luisão ao primeiro poste e Cardozo encostou para golo. Mas o lance foi invalidado pelo fiscal de linha por suposto fora de jogo quando realmente o jogador do Benfica estava em posição regular. Mas já estamos habituados: enquanto o rival marca dois golos em fora de jogo (contra o Nacional) que são validados o Benfica marcou este golo legal mas que não valeu...
O jogo foi até ao fim com resultado tangencial e surpreendeu a pouca disponibilidade do Olhanense para buscar o empate. O guarda-redes do Olhanense demorava e demorava na reposição da bola nos pontapés de baliza como se tivesse feito alguma aposta de que não sofria mais de dois golos..., em vez de acelerar o jogo na perspectiva ambiciosa de um empate.
A verdade é que já no minuto 90 Djalmir (que entrara para os quinze minutos finais) após cruzamento de Wilson Eduardo finalizou com remate que visaria a baliza encarnada não fosse um desvio com o pé de Luisão a ceder pontapé de canto e a salvar o triunfo encarnado que, na última jogada do desafio na sequência desse canto, em contra-ataque poderia ter permitido a Saviola engordar.
Enfim...
De futebol de bilhar de grande envolvimento colectivo e velocidade dos primeiros 20 minutos o Benfica quis descansar cedo demais e depois teve de se preocupar impedindo até a preparação do jogo europeu (em que não pode contar com Emerson, que, verdade se diga, está em rendimento descendente) uma vez que Jesus já não arriscou a entrada do jovem Luís Martins. Apostamos que Jesus irá meter Ruben Amorim na direita, passando para a esquerda Maxi, até porque quem jogar a lateral esquerdo no Benfica terá que contar com a oposição do melhor jogador suiço (Xaquiri).
Na próxima quarta-feira vão ser exigidas mais concentração e regularidade para o Benfica conseguir garantir a passagem, desde já, aos oitavos de final da Champions
Num jogo tão fácil de arbitrar não se pode dar nota positiva à arbitragem de Masrco Ferreira quando se influencia o resultado por decisão errada, apresar da culpa ser do assistente.
Estádio da Luz
Assistência 35.319 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira
BENFICA: Artur Moraes, Emerson, Garay, Maxi Pereira, Luisão, Bruno César, Matic, Gaitán, Aimar (Witsel ao int.), Rodrigo, Cardozo (Saviola 81').
OLHANENSE : Fabiano Freitas, Mexer, Ismaily, João Gonçalves, André Pinto, Figueroa (Salvador 36'), Cauê, Mateus (Djalmir 75'), Fernando Alexandre, Wilson Eduardo, Dady (Nuno Piloto ao int.).
Golos: Rodrigo 2 aos minutos 1' e 13; 2-1 Wilson Eduardo 47'
Disciplina: 51'Cartão Amarelo para Luisão (Benfica).
76' Cartão Amarelo para Djalmir (Olhanense).
Sem pressão defensiva do Olhanense (a primeira parte terminou com cinco faltas no jogo 1 do Benfica e 4 da equipa visitante) a velocidade inicial encarnada, com grande mobilidade dos jogadores, criou buracos suficientes para fazer os dois golos conseguidos e obter pelo menos outros tantos... mas a falta de concentração (ai Aimar como é possível perder aquela bola... em que estavas isolado e deixaste a bola bater no calcanhar e fugir...) e um pensamento de poupança fizeram a equipa baixar de rendimento nos últimos minutos da primeira parte, salvando o Olhanense do naufrágio.
No onze inicial Jesus surpreendeu ao meter Rodrigo e Cardozo ao mesmo tempo enquanto Maxi, recuperado da lesão, jogou desde o princípio ao fim. Sem poder contar com Javi Garcia (lesionado e ausência também quase certa para 4ª. feira) foi Matic que fez de pivot defensivo. Ao intervalo saiu Aimar para entrar Witsel e foi também mais um sinal... de redução de actividade.
Também Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, que ainda na primeira parte fizera entrar o jovem (e rápido) Salvador Agra para o lugar do chileno Figueroa, meteu ao intervalo Nuno Piloto não reentrando em campo Dady.
Pouco tempo passado na segunda parte e a equipa visitante sem nada ainda ter feito marcou na Luz: lance também pela direita, cruzamento de João Gonçalves para trás da defensiva encarnada e Wilson Eduardo reduziu para 2-1.
O Benfica tremeu e Luisão teve de fazer falta para travar Salvador, vendo o cartão amarelo e dando origem a um livre perigoso que foi desperdiçado contra a barreira. A lembrança do jogo com o Gil Vicente (o Benfica esteve a ganhar 2-0 com Aimar em campo e com a saída dele - coincidência? - o Gil Vicente chegou ao empate), perpassou durante algum tempo.
Depois de ter travado quando a inclinação era favorável, tal como um carro, quando o caminho já era a subir (entenda-se o ânimo do adversário aumentou) o Benfica já não conseguiu acelerar. Ainda assim passado o efeito da surpresa do 2-1 o meio-campo encarnado reequilibrou-se após a entrada de Nolito.
O Benfica chegou ao 3-1 por Cardozo aos 69' e que daria outra tranquilidade (e provavelmente poderia repor a possibilidade de goleada) após livre de Witsel. Houve cabeceamento de Luisão ao primeiro poste e Cardozo encostou para golo. Mas o lance foi invalidado pelo fiscal de linha por suposto fora de jogo quando realmente o jogador do Benfica estava em posição regular. Mas já estamos habituados: enquanto o rival marca dois golos em fora de jogo (contra o Nacional) que são validados o Benfica marcou este golo legal mas que não valeu...
O jogo foi até ao fim com resultado tangencial e surpreendeu a pouca disponibilidade do Olhanense para buscar o empate. O guarda-redes do Olhanense demorava e demorava na reposição da bola nos pontapés de baliza como se tivesse feito alguma aposta de que não sofria mais de dois golos..., em vez de acelerar o jogo na perspectiva ambiciosa de um empate.
A verdade é que já no minuto 90 Djalmir (que entrara para os quinze minutos finais) após cruzamento de Wilson Eduardo finalizou com remate que visaria a baliza encarnada não fosse um desvio com o pé de Luisão a ceder pontapé de canto e a salvar o triunfo encarnado que, na última jogada do desafio na sequência desse canto, em contra-ataque poderia ter permitido a Saviola engordar.
Enfim...
De futebol de bilhar de grande envolvimento colectivo e velocidade dos primeiros 20 minutos o Benfica quis descansar cedo demais e depois teve de se preocupar impedindo até a preparação do jogo europeu (em que não pode contar com Emerson, que, verdade se diga, está em rendimento descendente) uma vez que Jesus já não arriscou a entrada do jovem Luís Martins. Apostamos que Jesus irá meter Ruben Amorim na direita, passando para a esquerda Maxi, até porque quem jogar a lateral esquerdo no Benfica terá que contar com a oposição do melhor jogador suiço (Xaquiri).
Na próxima quarta-feira vão ser exigidas mais concentração e regularidade para o Benfica conseguir garantir a passagem, desde já, aos oitavos de final da Champions
Num jogo tão fácil de arbitrar não se pode dar nota positiva à arbitragem de Masrco Ferreira quando se influencia o resultado por decisão errada, apresar da culpa ser do assistente.
Estádio da Luz
Assistência 35.319 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira
BENFICA: Artur Moraes, Emerson, Garay, Maxi Pereira, Luisão, Bruno César, Matic, Gaitán, Aimar (Witsel ao int.), Rodrigo, Cardozo (Saviola 81').
OLHANENSE : Fabiano Freitas, Mexer, Ismaily, João Gonçalves, André Pinto, Figueroa (Salvador 36'), Cauê, Mateus (Djalmir 75'), Fernando Alexandre, Wilson Eduardo, Dady (Nuno Piloto ao int.).
Golos: Rodrigo 2 aos minutos 1' e 13; 2-1 Wilson Eduardo 47'
Disciplina: 51'Cartão Amarelo para Luisão (Benfica).
76' Cartão Amarelo para Djalmir (Olhanense).
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