A derrota do FCP em São Petersburgo foi inapelável. E não foi mais copiosa porque apesar de ter jogado toda a segunda parte com dez jogadores o FCP não teve razões de queixa da arbitragem que anulou um golo limpo – na altura seria o 2-1 – à equipa russa.
Na primeira jornada em casa com o Shakhtar o FCP venceu tangencialmente por 2-1 e não capitalizou de modo tão afirmativo como poderia/deveria o facto dos visitantes também terem jogado grande parte do tempo de jogo (ainda mais do que o FCP na Rússia) com dez jogadores e até durante os últimos minutos do jogo com nove. Ou seja, o Porto que começou mal o jogo com um penalty falhado por Hulk e um perú à “Roberto” (pouco explorado, aliás, pela imprensa – afinal tudo está bem quando acaba bem) do Helton, acabou por cumprir serviços mínimos.
Agora o FCP tem nos dois próximos jogos com o Appoel – quem diria? – exames críticos relativamente ao seu futuro na prova máxima do futebol europeu de clubes.
Esta derrota não teria a importância que justificasse estar aqui a escrever sobre ela (e sobre o FCP que nem é o meu clube) se não tivesse ocorrido na sequência de outros jogos que vêm demonstrando uma menor capacidade da equipa portista e principalmente uma falta de conformidade entre essa capacidade demonstrada e as públicas intervenções petulantes e desajustadas do seu treinador (agora) principal.
Com efeito, esta derrota sucede a um empate frustrante para os adeptos portistas e para (supõe-se) também o treinador do FCP face às declarações públicas produzidas e ainda a uma nulidade exibicional e de resultado frente ao primodivisionário Feirense que, ainda por cima, jogou em campo neutro.
Ora no jogo com o Benfica em que o resultado foi construído em termos conformes com a produção demonstrada pelas equipas (bem se sabe que os factores aleatórios do jogo nem sempre assim determinam) com o FCP a demonstrar ter como objectivo de jogo a vitória e ter feito mais por isso durante a primeira parte em que foi melhor e o Benfica a superiorizar-se na segunda parte, tendo mostrado capacidade para alterar por duas vezes um resultado desfavorável, conseguindo-o nivelar.
Se o discurso do treinador do FCP fosse compatível com esta realidade também não estaria aqui a gastar cera com tão ruim defunto. Porém, aproveitando as declarações de Fucile (em desavença com Cardozo, mas também com toda a gente e com ele próprio) querendo fazer um caso do jogo, o treinador do FCP aproveitou as perguntas que se seguiram dos jornalistas (muitas vezes orientativas é certo, mas que lhe competiria não seguir o caminho) para fazer um “coro” sobre o tal lance entre o Fucile e o Cardozo, justificando o semi-desaire com o facto do jogador do Benfica não ter sido expulso. Ou seja, pelo menos em termos públicos, não assumiu erros próprios, nomeadamente na gestão das substituições e na fraca capacidade física exibida pela equipa a partir de meio da segunda parte (a seguir é certo a uma pressão elevada que a equipa exerceu no primeiro tempo e que, natural e expectavelmente, não deixaria de produz consequências para a segunda parte), para desviar as atenções para um pseudo-caso do jogo. O problema é que ao ter esta atitude, desculpabilizou o próprio Fucile da sua conduta anti-desportiva sistemática durante o jogo, simulando faltas, agressões, etc, e dando-se ao luxo até de piscadelas do olho para o banco portista depois duma destas atitudes.
Pois bem, alguns dias depois Fucile (ou Vítor Pereira?) é um dos principais responsáveis pela derrota na Rússia. Desta vez, porque já não tinha conveniência pessoal nisso, o treinador do Porto já não se solidarizou com o seu pupilo…
Mas antes ainda viu-se o FCP empatar em Aveiro com o Feirense num jogo em que o treinador do FCP empatando 0-0 retirou o único ponta de lança disponível no onze… para substituí-lo… mas não por outro ponta de lança… Percebo que face às oportunidades que o Feirense construiu o treinador tenha demonstrado este zelo defensivo…
Ora o Sr. Vítor Pereira têm-se, assim, destacado mais pelos infelizes comentários e discursos do que pelo trabalho realizado enquanto treinador do FCP. Desde o querer aproveitar a auto-imputação (ainda enquanto adjunto) do mérito dos resultados da era Villas-Boas ao enfatizar a suposta grande partilha de comunicação e de conhecimentos de que seria protagonista, até ao enveredar por insultos à personalidade e ao carácter de colegas de trabalho, ainda que adversários (com aleivosia de pseudo-demonstração de capacidade de avaliação psicológicas e de carácter) quando o que estava em discussão era apenas uma opinião sobre um facto de jogo, até à busca de colagem relativamente ao tipo de discurso dos seus antecessores, sem ter qualquer carisma semelhante… sugiro ao Sr. Vítor Pereira um arrepiar de caminho… (nas declarações e no trabalho efectivo realizado) sob pena de não ter hipóteses de continuar por muito tempo no cargo privilegiado que desfruta…
É que já dizia a excepcional personalidade literária castelhana Miguel Cervantes (que hoje comemoraria aniversário): assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente.
Ora, o Sr. Vítor Pereira ainda não granjeou a boa reputação necessária para que possa dizer o que lhe bem apetece… e ser acreditado.
Na primeira jornada em casa com o Shakhtar o FCP venceu tangencialmente por 2-1 e não capitalizou de modo tão afirmativo como poderia/deveria o facto dos visitantes também terem jogado grande parte do tempo de jogo (ainda mais do que o FCP na Rússia) com dez jogadores e até durante os últimos minutos do jogo com nove. Ou seja, o Porto que começou mal o jogo com um penalty falhado por Hulk e um perú à “Roberto” (pouco explorado, aliás, pela imprensa – afinal tudo está bem quando acaba bem) do Helton, acabou por cumprir serviços mínimos.
Agora o FCP tem nos dois próximos jogos com o Appoel – quem diria? – exames críticos relativamente ao seu futuro na prova máxima do futebol europeu de clubes.
Esta derrota não teria a importância que justificasse estar aqui a escrever sobre ela (e sobre o FCP que nem é o meu clube) se não tivesse ocorrido na sequência de outros jogos que vêm demonstrando uma menor capacidade da equipa portista e principalmente uma falta de conformidade entre essa capacidade demonstrada e as públicas intervenções petulantes e desajustadas do seu treinador (agora) principal.
Com efeito, esta derrota sucede a um empate frustrante para os adeptos portistas e para (supõe-se) também o treinador do FCP face às declarações públicas produzidas e ainda a uma nulidade exibicional e de resultado frente ao primodivisionário Feirense que, ainda por cima, jogou em campo neutro.
Ora no jogo com o Benfica em que o resultado foi construído em termos conformes com a produção demonstrada pelas equipas (bem se sabe que os factores aleatórios do jogo nem sempre assim determinam) com o FCP a demonstrar ter como objectivo de jogo a vitória e ter feito mais por isso durante a primeira parte em que foi melhor e o Benfica a superiorizar-se na segunda parte, tendo mostrado capacidade para alterar por duas vezes um resultado desfavorável, conseguindo-o nivelar.
Se o discurso do treinador do FCP fosse compatível com esta realidade também não estaria aqui a gastar cera com tão ruim defunto. Porém, aproveitando as declarações de Fucile (em desavença com Cardozo, mas também com toda a gente e com ele próprio) querendo fazer um caso do jogo, o treinador do FCP aproveitou as perguntas que se seguiram dos jornalistas (muitas vezes orientativas é certo, mas que lhe competiria não seguir o caminho) para fazer um “coro” sobre o tal lance entre o Fucile e o Cardozo, justificando o semi-desaire com o facto do jogador do Benfica não ter sido expulso. Ou seja, pelo menos em termos públicos, não assumiu erros próprios, nomeadamente na gestão das substituições e na fraca capacidade física exibida pela equipa a partir de meio da segunda parte (a seguir é certo a uma pressão elevada que a equipa exerceu no primeiro tempo e que, natural e expectavelmente, não deixaria de produz consequências para a segunda parte), para desviar as atenções para um pseudo-caso do jogo. O problema é que ao ter esta atitude, desculpabilizou o próprio Fucile da sua conduta anti-desportiva sistemática durante o jogo, simulando faltas, agressões, etc, e dando-se ao luxo até de piscadelas do olho para o banco portista depois duma destas atitudes.
Pois bem, alguns dias depois Fucile (ou Vítor Pereira?) é um dos principais responsáveis pela derrota na Rússia. Desta vez, porque já não tinha conveniência pessoal nisso, o treinador do Porto já não se solidarizou com o seu pupilo…
Mas antes ainda viu-se o FCP empatar em Aveiro com o Feirense num jogo em que o treinador do FCP empatando 0-0 retirou o único ponta de lança disponível no onze… para substituí-lo… mas não por outro ponta de lança… Percebo que face às oportunidades que o Feirense construiu o treinador tenha demonstrado este zelo defensivo…
Ora o Sr. Vítor Pereira têm-se, assim, destacado mais pelos infelizes comentários e discursos do que pelo trabalho realizado enquanto treinador do FCP. Desde o querer aproveitar a auto-imputação (ainda enquanto adjunto) do mérito dos resultados da era Villas-Boas ao enfatizar a suposta grande partilha de comunicação e de conhecimentos de que seria protagonista, até ao enveredar por insultos à personalidade e ao carácter de colegas de trabalho, ainda que adversários (com aleivosia de pseudo-demonstração de capacidade de avaliação psicológicas e de carácter) quando o que estava em discussão era apenas uma opinião sobre um facto de jogo, até à busca de colagem relativamente ao tipo de discurso dos seus antecessores, sem ter qualquer carisma semelhante… sugiro ao Sr. Vítor Pereira um arrepiar de caminho… (nas declarações e no trabalho efectivo realizado) sob pena de não ter hipóteses de continuar por muito tempo no cargo privilegiado que desfruta…
É que já dizia a excepcional personalidade literária castelhana Miguel Cervantes (que hoje comemoraria aniversário): assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente.
Ora, o Sr. Vítor Pereira ainda não granjeou a boa reputação necessária para que possa dizer o que lhe bem apetece… e ser acreditado.
1 comentário:
Pssst, não diga nada. é deixá-los lá estar...:)
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