Onde estou que não me encontro
Caminho que já não sinto,
Eco de vozes distantes
Flutuando no labirinto?
Onde deixei meu olhar
Repleto de águas e rastros,
Onde a lama se confunde
Com o silêncio dos astros?
Onde estou que não me encontro
Entre esperanças antigas,
Gesto perdido de sombras,
Lábio gasto de cantigas?
Onde larguei a inocência,
A voz, o sonho, a distância,
Se os manacás reflorescem
Além dos muros da infância!
Ler do mesmo autor, neste blog Soneto I de Transfiguração
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