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2011-08-14

Permanência do Poema - Emílio Moura

Retrato de Emílio Moura Retrato do poeta

Quando a luz desaparecer de todo,
Mergulharei em mim mesmo e te procurarei lá dentro.

A beleza é eterna.
A poesia é eterna.
A liberdade é eterna.
Elas subsistem, apesar de tudo.

É inútil assassinar crianças. É inútil atirar aos cães os que,
de repente, se rebelam e erguem a cabeça olímpica.
A beleza é eterna. A Poesia é eterna. A liberdade é eterna.
Podem exilar a poesia: exilada, ainda será mais límpida.

As horas passam, os homens caem,
A poesia fica.

Aproxima-te e escuta.
Há uma voz na noite!

Olha:
É uma luz na noite!


Emílio Guimarães Moura (14 de agosto de 1902, Dores do Indaiá — 28 de setembro de 1971, Belo Horizonte)

1 comentário:

tulipa disse...

Olá querido amigo

SIM
a poesia continua por aqui
mas...
tu andas desaparecido
Porquê Fernando?

Obrigado pela partilha
de tão belos poemas.

Hoje convido a ver
o que captei ontem
assim que cheguei ao local
onde se faziam os preparativos
para a REGATA no Tejo.

Improvisei
umas palavras minhas
juntei às imagens que fiz
e...eis um novo post.

Agradeço que vejas
e, muito sinceramente
dês a sua opinião.

abraços
de muita amizade.

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