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2011-06-12

Sandro Penna (nos 105 anos do nascimento)


O rio está deserto. Sabes que têm de acabar
as proezas solares de ontem.
Beijo-te nas axilas, húmidos, altivos,
os cheiros de um Verão que vai morrendo.

(in «No Brando Rumor da Vida»; tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo, Assírio & Alvim)

Sandro Penna (n. 12 Jun 1906 em Perugia; m. 21 Jan. 1977)

Do mesmo autor:
A Lição de Estética
De come è forte il rumore
Torna um pensier de amor

1 comentário:

Lúcia Laborda disse...

Pois é meu amigo querido; assim como os homens, a natureza tem seus aromas próprios, conforme as estações...
Lindo poema!
Boa semana! Beijos

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