O rio está deserto. Sabes que têm de acabar
as proezas solares de ontem.
Beijo-te nas axilas, húmidos, altivos,
os cheiros de um Verão que vai morrendo.
(in «No Brando Rumor da Vida»; tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo, Assírio & Alvim)
Sandro Penna (n. 12 Jun 1906 em Perugia; m. 21 Jan. 1977)
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1 comentário:
Pois é meu amigo querido; assim como os homens, a natureza tem seus aromas próprios, conforme as estações...
Lindo poema!
Boa semana! Beijos
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