Amor, morte, poesia, política, actualidade, futebol, efemérides, solidão, paz, humor, musica...tudo e nada; Here we talk about life, love, death,
On this day in History, poetry, politics, football (soccer), solitude, peace, humour, music ... nothing and all.
Páginas
▼
2011-04-26
Fim - Mário de Sá-Carneiro
- Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes...
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro.
Extraído de «Poemas Completos, Mário Sá-Carneiro, edição Fernando Cabral Martins, Assírio & Alvim
Mário de Sá-Carneiro (n. Lisboa, 19 de Maio de 1890; m. em Paris, 26 de Abril de 1916 - suicídio).
Ler do mesmo autor neste blog:
A Queda
Último Soneto
IX - Como eu não possuo
A Inegualável
Escavação
Ápice
Além-Tédio
Quasi
Dispersão
I lost myself within myself... (tradução parcial do poema Dispersão)
Sem comentários:
Enviar um comentário