Quantos desejam, Senhor,
na calma de uns seios brandos
ter sonhos e ter amor...
Os que mendigam na vida
anseiam por ser meninos
e aninhar-se
— depois da faina de um dia, cansados já de ser homens —
junto dos seios de alguém.
Senhor! De que valeu o sacrifício,
se os seios não se abriram
nem se deram a ninguém!
Álvaro de Castro e Sousa Correia Feijó nascido a 5 de Junho de 1916, em Viana do Castelo, morreu, a 9 de Março de 1941
Ler do mesmo autor: Os Dois Sonetos de Amor da Hora Triste
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