Em plena crise económica, política e, pior de tudo, de valores, vive-se já o ambiente preliminar dos grandes jogos de futebol. Um grande jogo de futebol em Portugal tem, obviamente, a imprescindível presença do Benfica. No próximo domingo ao Benfica opõe-se o Porto. Infelizmente para mim (e para mais, pelo menos, 5.999.999 pessoas) dada a ordem dos factores classificativos é, neste caso, o Benfica que vai opor-se à celebração, desde já, do título pelo seu adversário e rival nortenho.
Espero que o Benfica ganhe e assim inflija a primeira derrota no campeonato ao Porto e atrase a festa ao futuro campeão nacional que sucederá nesse título ao glorioso emblema da Luz. Mas, em especial, espero que os anfitriões benfiquistas, ao contrário do que tem sucedido no Porto, criem um clima de apoio, sim, à equipa da casa, mas dentro dos princípios de desportivismo tradicional e não mediante a criação de um clima de terror, com provocações e esquemas que extravasem o simples jogo de futebol.
Espero um jogo de futebol e com arbitragem isenta! E não um jogo em que uma equipa joga futebol e a outra joga uma multiplicidade de desportos. Enquanto o Benfica tem um ecletismo desportivo que se consubstancia na prática de um elevado número de modalidades desportivas, cada qual no seu ambiente próprio, o FCP vem-nos habituando à prática de uma pleíade de desportos, simultaneamente, num só jogo (supostamente) de futebol.
Há anos, com jogadores do tipo Bruno Alves e ainda mais antigamente do tipo de Paulinho Santos o Porto num só jogo de futebol praticava modalidades de karaté, full-contact, boxe e outras variantes mais difíceis de classificar (ó José Pratas lembras-te de correr de uma baliza a outra a fugir dos jogadores do Porto, depois de validares um golo limpíssimo do Benfica numa Supertaça?). Esta época vem-nos habituando a, num só jogo de futebol, praticar várias outras modalidades com bola: é andebol, voleibol, basquetebol (sem cesto), golfe... E ninguém com responsabilidades oficiais sobre a matéria, árbitros incluídos, vêem ou, pior ainda, todos vêem e acham tudo natural.
Só o defesa central Rolando já cometeu esta época meia dúzia de faltas dentro da área cortando bolas com a mão ... mas não houve um único penalty marcado por via disso... contra o Porto! A favor as regras são diferentes e parecem-se com aquelas que eu costumava usar nos jogos de futebol de salão com os meus amigos em que não interessava se era a bola que batia no braço ou o braço que batia na bola - contacto com a mão ou braço na bola ou vice-versa era sempre falta! Quantos penalties o Porto já não beneficiou por isso, esta época? Desde a primeira jornada com a Naval...
Espero ainda que o árbitro Duarte Gomes não marque penalties fantasmas como o que marcou num célebre Benfica-Sporting quando Jardel se atirou para o chão (o Benfica, que ganhava por 2-0, acabou empatado 2-2!) ou como Proença marcou no Porto-Benfica de há duas épocas a dez minutos do fim a Yebda e que salvou o Porto da derrota no Dragão, lançando-o, aliás, para o título que conquistaria. Espero ainda que o jogo termine 11 contra 11 e não sempre desequilibrado com os encarnados a acabarem em inferioridade numérica como aconteceu em 2 dos 3 jogos desta época. Até sucedeu no jogo da Taça de Portugal no Dragão com Fábio Coentrão a ser expulso, com meia hora ainda para jogar, por uma falta banalíssima, quando antes o "boxe" de Beluschi sobre o mesmo Fábio Coentrão passou sem sequer cartão amarelo. Nem assim o Porto conseguiu recuperar do 0-2 (é certo que evitou, com prudência, um possível 0-5!!!) E que o critério sobre os arrufos de Luisão punidos (bem) com o cartão vermelho no jogo da primeira volta seja uniforme - já a agressão sobre Cardozo mesmo com 4-0 ou já eram 5-0? não teve igual consequência.
Enfim, não quero ver o Porto a festejar já este fim de semana... mas o mais importante quero ver uma demonstração de fair-play dos meus apaniguados benfiquistas: que as bolas de golf não se esgotem nas lojas da especialidade e que os autocarros do Porto possam voltar à cidade (em ambiente triste pelo resultado) mas em segurança e sem necessidade de recurso ao "Car-glass".
PS: De Duarte Gomes, apesar do erro apontado no texto, tenho-o como árbitro isento. Temo que para o jogo da Taça de Portugal (muito mais importante para o Benfica) possamos ter um árbitro do tipo Elmanos, Benquerenças ou Jorge Sousas...
Espero que o Benfica ganhe e assim inflija a primeira derrota no campeonato ao Porto e atrase a festa ao futuro campeão nacional que sucederá nesse título ao glorioso emblema da Luz. Mas, em especial, espero que os anfitriões benfiquistas, ao contrário do que tem sucedido no Porto, criem um clima de apoio, sim, à equipa da casa, mas dentro dos princípios de desportivismo tradicional e não mediante a criação de um clima de terror, com provocações e esquemas que extravasem o simples jogo de futebol.
Espero um jogo de futebol e com arbitragem isenta! E não um jogo em que uma equipa joga futebol e a outra joga uma multiplicidade de desportos. Enquanto o Benfica tem um ecletismo desportivo que se consubstancia na prática de um elevado número de modalidades desportivas, cada qual no seu ambiente próprio, o FCP vem-nos habituando à prática de uma pleíade de desportos, simultaneamente, num só jogo (supostamente) de futebol.
Há anos, com jogadores do tipo Bruno Alves e ainda mais antigamente do tipo de Paulinho Santos o Porto num só jogo de futebol praticava modalidades de karaté, full-contact, boxe e outras variantes mais difíceis de classificar (ó José Pratas lembras-te de correr de uma baliza a outra a fugir dos jogadores do Porto, depois de validares um golo limpíssimo do Benfica numa Supertaça?). Esta época vem-nos habituando a, num só jogo de futebol, praticar várias outras modalidades com bola: é andebol, voleibol, basquetebol (sem cesto), golfe... E ninguém com responsabilidades oficiais sobre a matéria, árbitros incluídos, vêem ou, pior ainda, todos vêem e acham tudo natural.
Só o defesa central Rolando já cometeu esta época meia dúzia de faltas dentro da área cortando bolas com a mão ... mas não houve um único penalty marcado por via disso... contra o Porto! A favor as regras são diferentes e parecem-se com aquelas que eu costumava usar nos jogos de futebol de salão com os meus amigos em que não interessava se era a bola que batia no braço ou o braço que batia na bola - contacto com a mão ou braço na bola ou vice-versa era sempre falta! Quantos penalties o Porto já não beneficiou por isso, esta época? Desde a primeira jornada com a Naval...
Espero ainda que o árbitro Duarte Gomes não marque penalties fantasmas como o que marcou num célebre Benfica-Sporting quando Jardel se atirou para o chão (o Benfica, que ganhava por 2-0, acabou empatado 2-2!) ou como Proença marcou no Porto-Benfica de há duas épocas a dez minutos do fim a Yebda e que salvou o Porto da derrota no Dragão, lançando-o, aliás, para o título que conquistaria. Espero ainda que o jogo termine 11 contra 11 e não sempre desequilibrado com os encarnados a acabarem em inferioridade numérica como aconteceu em 2 dos 3 jogos desta época. Até sucedeu no jogo da Taça de Portugal no Dragão com Fábio Coentrão a ser expulso, com meia hora ainda para jogar, por uma falta banalíssima, quando antes o "boxe" de Beluschi sobre o mesmo Fábio Coentrão passou sem sequer cartão amarelo. Nem assim o Porto conseguiu recuperar do 0-2 (é certo que evitou, com prudência, um possível 0-5!!!) E que o critério sobre os arrufos de Luisão punidos (bem) com o cartão vermelho no jogo da primeira volta seja uniforme - já a agressão sobre Cardozo mesmo com 4-0 ou já eram 5-0? não teve igual consequência.
Enfim, não quero ver o Porto a festejar já este fim de semana... mas o mais importante quero ver uma demonstração de fair-play dos meus apaniguados benfiquistas: que as bolas de golf não se esgotem nas lojas da especialidade e que os autocarros do Porto possam voltar à cidade (em ambiente triste pelo resultado) mas em segurança e sem necessidade de recurso ao "Car-glass".
PS: De Duarte Gomes, apesar do erro apontado no texto, tenho-o como árbitro isento. Temo que para o jogo da Taça de Portugal (muito mais importante para o Benfica) possamos ter um árbitro do tipo Elmanos, Benquerenças ou Jorge Sousas...
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