Benfica
2-1
Stuttgart
Alemães, afinal, não se assustaram
2-1
Stuttgart
Alemães, afinal, não se assustaram
A equipa do Stuttgart é penúltima classificada na Bundesliga mas todos conhecemos a fraca propensão das equipas portuguesas, especialmente a do Benfica, em bater equipas alemãs.
A subida de forma do Benfica e as recentes exibições levaram Jorge de Jesus a dizer que a equipa alemã devia estar assustada mas não foi isso que se viu hoje no Estádio da Luz. Foi, aliás, o Benfica que entrou mal no jogo perante a agressividade, robustez física e pressão germânica nos primeiros minutos a ameaçar inaugurar o marcador por duas vezes: um cruzamento/remate da direita de Harnik desviado em Coentrão que bateu na barra (3') e uma defesa de Roberto a remate rasteiro perigoso de Okazaki. À terceira foi mesmo golo: Hajnal fez uma excelente assistência para Harnik, que fugiu em velocidade nas costas de Sidnei e aproveitou o adiantamento de Roberto para fazer um chapéu, inaugurando o marcador aos 21'.
O futebol vistoso, criativo e bastante ofensivo dos últimos jogos do Benfica não surgia, com a ausência de Saviola a deixar saudades apesar do empenho de Jara; na direita Salvio tinha a oposição do japonês Okazaki a dar ajuda preciosa ao lateral Molinaro e os desequilíbrios não surgiam. Alguns livres a pararem na barreira e um lance ao terminar a primeira parte de Fábio Coentrão que chegou primeiro à bola que o guarda-redes Henrich foi tocado por este num penalty clássico que nem o juiz de baliza em frente ao lance marcou. Levou amarelo o internacional português.
Logo no início da segunda parte o árbitro perdoaria o segundo amarelo ao central Tasci que fez falta no limite da área. O livre de Cardozo saiu ao lado. Todavia, a segunda parte foi muito diferente da primeira. Os alemães foram remetidos para o meio campo defensivo e as oportunidades encarnadas sucediam-se parecendo impossível como Heinrich ia adiando o empate designadamente num remate de Aimar aos 60' que levava o selo de golo.
Finalmente aos 70' surgiu o empate por Cardozo que à meia volta enviou a bola para o fundo da baliza dos alemães após um toque de cabeça de Aimar (quem diria?). O Benfica ganhou outra alma, alguns jogadores da equipa alemã baixaram em termos físicos e o Benfica chegou à vantagem num remate feliz de Jara do meio da rua com a bola à saída a bater num adversário e a sair um balão sobre a baliza, a bater na barra e cair já dentro da baliza, mas não fosse Cardozo na recarga a fazer bater a bola nas redes o golo, certamente, não teria sido assinalado.
Entre o 3-1 desejado pelos adeptos e com oportunidades para isso (desperdiçadas por Kardec, de cabeça ao lado com o guarda redes batido, Felipe Menezes a atirar por cima numa recarga após defesa do guarda-redes e um remate de Cardozo após extraordinária "ensaboadela" de Fábio Coentrão na esquerda a dois jogadores alemães!) e a demora de Roberto em retomar o jogo por várias vezes (assustado com um livre de Éldon ao poste!?) o jogo terminaria com uma vantagem mínima que não dá garantias nenhumas para o jogo da segunda mão.
Jesus no final manteve alguma fanfarronice assegurando que o Benfica marca golos na Alemanha. Como golos é plural significando pelo menos dois, os alemães teriam que marcar quatro para eliminar o Benfica...
Oxalá, Jesus dixit, amem!
O árbitro holandês Eric Braahmar(o tal que ficou célebre por festejar um golo do Ajax em pleno jogo que arbitrava) não deve ter gostado muito dos golos do Benfica, pois deveria ter assinalado um penalty como se disse e perdoou o segundo amarelo ao central alemão num critério disciplinar muito discutível.
Estádio da Luz
Árbitro: Eric Braahmar
Benfica: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Salvio (Kardec 74'), Aimar (Carlos Martins 74'), Gaitán, Cardozo e Jara (Felipe Menezes 87')
Sttutgart: Sven Ulreich, Boulahrouz , Serdar Tasci, Matthieu Delpierre e Cristian Molinaro; Christian Träsch, Zdravko Kuzmanović (Niedermeier 76'), Martin Harnik, Hajnal (Elson 63'), Okazaki e Cacau
Golos: 0-1 Harnik 21'; 1-1 Cardozo 70'; 2-1 Franco Jara 81'
Disciplina: 14' Cartão amarelo para Tasci por falta cometida sobre Jara.
26 'Cartão amarelo para Harnik por derrube a Gaitán.
42' Cartão amarelo para Fábio Coentrão pelo árbitro ter considerado haver simulação de penalty
58' Cartão amarelo para Delpierre por falta sobre Gaitán
87' Cartão amarelo para Javi García por entrada dura.
90+4' Cartão amarelo para Maxi Pereira por falta sobre Cacau.
A subida de forma do Benfica e as recentes exibições levaram Jorge de Jesus a dizer que a equipa alemã devia estar assustada mas não foi isso que se viu hoje no Estádio da Luz. Foi, aliás, o Benfica que entrou mal no jogo perante a agressividade, robustez física e pressão germânica nos primeiros minutos a ameaçar inaugurar o marcador por duas vezes: um cruzamento/remate da direita de Harnik desviado em Coentrão que bateu na barra (3') e uma defesa de Roberto a remate rasteiro perigoso de Okazaki. À terceira foi mesmo golo: Hajnal fez uma excelente assistência para Harnik, que fugiu em velocidade nas costas de Sidnei e aproveitou o adiantamento de Roberto para fazer um chapéu, inaugurando o marcador aos 21'.
O futebol vistoso, criativo e bastante ofensivo dos últimos jogos do Benfica não surgia, com a ausência de Saviola a deixar saudades apesar do empenho de Jara; na direita Salvio tinha a oposição do japonês Okazaki a dar ajuda preciosa ao lateral Molinaro e os desequilíbrios não surgiam. Alguns livres a pararem na barreira e um lance ao terminar a primeira parte de Fábio Coentrão que chegou primeiro à bola que o guarda-redes Henrich foi tocado por este num penalty clássico que nem o juiz de baliza em frente ao lance marcou. Levou amarelo o internacional português.
Logo no início da segunda parte o árbitro perdoaria o segundo amarelo ao central Tasci que fez falta no limite da área. O livre de Cardozo saiu ao lado. Todavia, a segunda parte foi muito diferente da primeira. Os alemães foram remetidos para o meio campo defensivo e as oportunidades encarnadas sucediam-se parecendo impossível como Heinrich ia adiando o empate designadamente num remate de Aimar aos 60' que levava o selo de golo.
Finalmente aos 70' surgiu o empate por Cardozo que à meia volta enviou a bola para o fundo da baliza dos alemães após um toque de cabeça de Aimar (quem diria?). O Benfica ganhou outra alma, alguns jogadores da equipa alemã baixaram em termos físicos e o Benfica chegou à vantagem num remate feliz de Jara do meio da rua com a bola à saída a bater num adversário e a sair um balão sobre a baliza, a bater na barra e cair já dentro da baliza, mas não fosse Cardozo na recarga a fazer bater a bola nas redes o golo, certamente, não teria sido assinalado.
Entre o 3-1 desejado pelos adeptos e com oportunidades para isso (desperdiçadas por Kardec, de cabeça ao lado com o guarda redes batido, Felipe Menezes a atirar por cima numa recarga após defesa do guarda-redes e um remate de Cardozo após extraordinária "ensaboadela" de Fábio Coentrão na esquerda a dois jogadores alemães!) e a demora de Roberto em retomar o jogo por várias vezes (assustado com um livre de Éldon ao poste!?) o jogo terminaria com uma vantagem mínima que não dá garantias nenhumas para o jogo da segunda mão.
Jesus no final manteve alguma fanfarronice assegurando que o Benfica marca golos na Alemanha. Como golos é plural significando pelo menos dois, os alemães teriam que marcar quatro para eliminar o Benfica...
Oxalá, Jesus dixit, amem!
O árbitro holandês Eric Braahmar(o tal que ficou célebre por festejar um golo do Ajax em pleno jogo que arbitrava) não deve ter gostado muito dos golos do Benfica, pois deveria ter assinalado um penalty como se disse e perdoou o segundo amarelo ao central alemão num critério disciplinar muito discutível.
Estádio da Luz
Árbitro: Eric Braahmar
Benfica: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Salvio (Kardec 74'), Aimar (Carlos Martins 74'), Gaitán, Cardozo e Jara (Felipe Menezes 87')
Sttutgart: Sven Ulreich, Boulahrouz , Serdar Tasci, Matthieu Delpierre e Cristian Molinaro; Christian Träsch, Zdravko Kuzmanović (Niedermeier 76'), Martin Harnik, Hajnal (Elson 63'), Okazaki e Cacau
Golos: 0-1 Harnik 21'; 1-1 Cardozo 70'; 2-1 Franco Jara 81'
Disciplina: 14' Cartão amarelo para Tasci por falta cometida sobre Jara.
26 'Cartão amarelo para Harnik por derrube a Gaitán.
42' Cartão amarelo para Fábio Coentrão pelo árbitro ter considerado haver simulação de penalty
58' Cartão amarelo para Delpierre por falta sobre Gaitán
87' Cartão amarelo para Javi García por entrada dura.
90+4' Cartão amarelo para Maxi Pereira por falta sobre Cacau.
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