Portugal
4-0
Espanha
E antes do primeiro... já tinha havido um golo sensacional de Ronaldo
4-0
Espanha
E antes do primeiro... já tinha havido um golo sensacional de Ronaldo
A crise económica, o estado depauperado em que Queirós deixou a selecção portuguesa e, dizem-me, o elevado preço dos bilhetes, terão justificado a fraca assistência ao jogo que, sendo, particular se inseria na campanha ibérica à organização do Mundial e, por isso, merecia ter sido bem mais promovido.
Cedo se percebeu que esta selecção nada tem a ver com aquela amorfa, medrosa e defensiva que Queirós estabeleceu. Pressão muito à frente e rapidez de execução colocou os espanhóis em dificuldades logo desde os primeiros minutos com Portugal ao fim de dez minutos a prometer coisas boas. «Até pode perder, mas a jogar assim vale a pena ver futebol» era um comentário ainda com o resultado a zero. «Ronaldo está a fazer a melhor exibição de sempre pela selecção» - era outro.
A meio da primeira parte os espanhóis respiraram e Iniesta e David Silva (este falhou uma clara oportunidade para inaugurar o marcador ao finalizar de cabeça ao lado) ameaçaram a baliza de Eduardo.
Cristiano Ronaldo e Busquets trocaram galhardetes. Primeiro o defesa espanhol com uma entrada fora de tempo e violenta travou a saída em velocidade do português ainda em pleno meio-campo português, depois foi Ronaldo que foi responder com um tackle junto à lateral. É claro que viram ambos os respectivos cartões amarelos.
Cristiano Ronaldo fez uma jogada espectacular pela esquerda do ataque, um chapéu brilhantíssimo, um grande golo ... mas Nani (sem cabeça) vai lá meter a cabeça e golo ... invalidado. Mal invalidado!!! Muito mal invalidado. A bola já estava dentro da baliza quando Nani a tocou ...
Nani, afinal, nem fora de jogo estava. Mas com árbitros franceses também não é novidade nenhuma... somos sempre lixados para não dizer outra coisa mais forte. Minuto seguinte Carlos Martins (um dos jogadores que demorou mais tempo a "entrar" na eficiência da máquina portuguesa) vai marcar, mas um defesa espanhol salva de cabeça em cima da linha de golo. Outra vez Ronaldo pela esquerda, grande simulação sobre o narcador directo, vai para dentro remate cruzado Casillas defende para a frente e «tiro» de Carlos Martins agora indefensável, a bola só para no fundo das redes.
Portugal vencia ao intervalo por 1-0 com uma grande exibição na primeira parte. No início da segunda já Paulo Bento fazia três substituições: Rui Patrício em vez de Eduardo, Pepe no lugar de Ricardo Carvalho, Danny no lugar de Cristiano Ronaldo. Passara apenas um par de minutos e Portugal avançava mais no marcador: João Moutinho desmarcado pela direita, cruzamernto rasteiro na horizontal, a bola um pouco para trás face à posição de dois jogadores portugueses, Postiga inventa um toque de calcanhar que bate Casillas e um defesa espanhol em corrida de recuperação para a baliza acaba por dar o último toque conformando o segundo golo da selecção portuguesa. Passamos todos a acreditar que afinal, Portugal, pode ter das melhores selecções do Mundo já que sabemos que temos dos melhores jogadores do Mundo...
Espanha também faz várias substituições, já estão Marchena, Torres, Fabregas já não está Iniesta, David Villa... os espanhóis por momentos consegue trocar a bola no seu futebvol habitual, mas mais lento do que o ritmo português, a equipa portuguesa recua mais no campo. «Um golo espanhol agora e o jogo muda totalmente» - alguém augura aquando de um livre directo perigoso à entrada da área portuguesa. A bola bateu na barreira (adiantada, longe da distância legal exigida) e não deu nada. Lançamento longo para a esquerda a bola quase a perder-se pela lateral, espectacular recepção orientada de Danny a evitar que a bola saia do campo e em simultâneo a lançar o contra-ataque. Moutinho prossegue o lance e Postiga finaliza fazendo o seu segundo golo da noite. Três a zero aos campeões do Mundo e olés nas bancadas, Fabregas é que não gostou de ser «toureado» e entrou sobre Pepe sem bola. Não foi muito forte mas foi sem bola, só pode ser cartão vermelho, mas o árbitro francês foi amigo e só deu amarelo. Nos últimos dez minutos - já com outras várias substituições - os espanhóis acercaram-se da baliza de Rui Patrício mas o dia era negro para "nuestros hermanos".
«Portugal está a falhar na transição ofensiva e se estivesse mais concentrado ainda podia marcar mais» é outro comentário. Pois bem, Pepe ouviu e assistiu Hugo Almeida em jogo a frustar a tentativa de colocação em off-side e marcou o quarto golo perante o estupefacto Casillas que não deve ter memória do último jogo em que sofreu quatro golos!
Foram demais? Nem por isso, como se disse ainda houve um antes do primeiro ... e os lances de Carlos Martins (com um defesa a salvar) e de Nani e Hugo Almeida com mais duas chances na segunda parte...
Foi uma surra bem dada por Portugal. Em 37 jogos anteriores Portugal o melhor que conseguira foi ganhar por 3-1 (em 1957!) e por 2-0 nas Antas.
Esperemos capitalizar (mesmo extra-futebol) esta vitória da selecção para mostrar que Portugal sabe fazer! Nem é preciso inventar demais, basta haver rumo, aplicação, união e solidariedade...
Cedo se percebeu que esta selecção nada tem a ver com aquela amorfa, medrosa e defensiva que Queirós estabeleceu. Pressão muito à frente e rapidez de execução colocou os espanhóis em dificuldades logo desde os primeiros minutos com Portugal ao fim de dez minutos a prometer coisas boas. «Até pode perder, mas a jogar assim vale a pena ver futebol» era um comentário ainda com o resultado a zero. «Ronaldo está a fazer a melhor exibição de sempre pela selecção» - era outro.
A meio da primeira parte os espanhóis respiraram e Iniesta e David Silva (este falhou uma clara oportunidade para inaugurar o marcador ao finalizar de cabeça ao lado) ameaçaram a baliza de Eduardo.
Cristiano Ronaldo e Busquets trocaram galhardetes. Primeiro o defesa espanhol com uma entrada fora de tempo e violenta travou a saída em velocidade do português ainda em pleno meio-campo português, depois foi Ronaldo que foi responder com um tackle junto à lateral. É claro que viram ambos os respectivos cartões amarelos.
Cristiano Ronaldo fez uma jogada espectacular pela esquerda do ataque, um chapéu brilhantíssimo, um grande golo ... mas Nani (sem cabeça) vai lá meter a cabeça e golo ... invalidado. Mal invalidado!!! Muito mal invalidado. A bola já estava dentro da baliza quando Nani a tocou ...
Nani, afinal, nem fora de jogo estava. Mas com árbitros franceses também não é novidade nenhuma... somos sempre lixados para não dizer outra coisa mais forte. Minuto seguinte Carlos Martins (um dos jogadores que demorou mais tempo a "entrar" na eficiência da máquina portuguesa) vai marcar, mas um defesa espanhol salva de cabeça em cima da linha de golo. Outra vez Ronaldo pela esquerda, grande simulação sobre o narcador directo, vai para dentro remate cruzado Casillas defende para a frente e «tiro» de Carlos Martins agora indefensável, a bola só para no fundo das redes.
Portugal vencia ao intervalo por 1-0 com uma grande exibição na primeira parte. No início da segunda já Paulo Bento fazia três substituições: Rui Patrício em vez de Eduardo, Pepe no lugar de Ricardo Carvalho, Danny no lugar de Cristiano Ronaldo. Passara apenas um par de minutos e Portugal avançava mais no marcador: João Moutinho desmarcado pela direita, cruzamernto rasteiro na horizontal, a bola um pouco para trás face à posição de dois jogadores portugueses, Postiga inventa um toque de calcanhar que bate Casillas e um defesa espanhol em corrida de recuperação para a baliza acaba por dar o último toque conformando o segundo golo da selecção portuguesa. Passamos todos a acreditar que afinal, Portugal, pode ter das melhores selecções do Mundo já que sabemos que temos dos melhores jogadores do Mundo...
Espanha também faz várias substituições, já estão Marchena, Torres, Fabregas já não está Iniesta, David Villa... os espanhóis por momentos consegue trocar a bola no seu futebvol habitual, mas mais lento do que o ritmo português, a equipa portuguesa recua mais no campo. «Um golo espanhol agora e o jogo muda totalmente» - alguém augura aquando de um livre directo perigoso à entrada da área portuguesa. A bola bateu na barreira (adiantada, longe da distância legal exigida) e não deu nada. Lançamento longo para a esquerda a bola quase a perder-se pela lateral, espectacular recepção orientada de Danny a evitar que a bola saia do campo e em simultâneo a lançar o contra-ataque. Moutinho prossegue o lance e Postiga finaliza fazendo o seu segundo golo da noite. Três a zero aos campeões do Mundo e olés nas bancadas, Fabregas é que não gostou de ser «toureado» e entrou sobre Pepe sem bola. Não foi muito forte mas foi sem bola, só pode ser cartão vermelho, mas o árbitro francês foi amigo e só deu amarelo. Nos últimos dez minutos - já com outras várias substituições - os espanhóis acercaram-se da baliza de Rui Patrício mas o dia era negro para "nuestros hermanos".
«Portugal está a falhar na transição ofensiva e se estivesse mais concentrado ainda podia marcar mais» é outro comentário. Pois bem, Pepe ouviu e assistiu Hugo Almeida em jogo a frustar a tentativa de colocação em off-side e marcou o quarto golo perante o estupefacto Casillas que não deve ter memória do último jogo em que sofreu quatro golos!
Foram demais? Nem por isso, como se disse ainda houve um antes do primeiro ... e os lances de Carlos Martins (com um defesa a salvar) e de Nani e Hugo Almeida com mais duas chances na segunda parte...
Foi uma surra bem dada por Portugal. Em 37 jogos anteriores Portugal o melhor que conseguira foi ganhar por 3-1 (em 1957!) e por 2-0 nas Antas.
Esperemos capitalizar (mesmo extra-futebol) esta vitória da selecção para mostrar que Portugal sabe fazer! Nem é preciso inventar demais, basta haver rumo, aplicação, união e solidariedade...
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