Europeus superiorizaram-se mas houve um golo irregular...
A Holanda 4ª. classificada do ranking Fifa apresentava-se como clara favorita frente à selecção que foi apenas quinta da qualificação sul-americana e que já superara as expectativas ao chegar a esta fase da prova.
Mas o jogo não demonstrou uma superioridade por ai além dos «laranjas». Tinha maior posse de bola, jogava mais no meio-campo adversário mas o primeiro golo surgiu inesperadamente graças a um remate extraordinário de Van Bronckhorst de muito longe, da esquerda, na diagonal, fazendo entrar a bola ao canto superior.
O Uruguai fez subir as suas linhas de pressão defensiva e passou a incomodar mais a baliza holandesa, com algumas intersecções de bola em fase avançada do terreno mas que não foram bem aproveitadas. Porém aos 41' Forlán (quem mais podia ser) recebeu a bola, mudou de trajectória e rematou de pé esquerdo batendo, pelo meio da baliza, Stekelenburg que ainda tocou na bola. As equipas foram assim para o intervalo com um empate.
Este empate deu entusiasmo à equipa sul-americana que acreditou que podia ser finalista e no início da segunda parte equilibrou o jogo com os holandeses. A (alegada) superioridade da equipa europeia só se via nos detalhes com a classe de Sneidjer e Robben face à voluntariosa equipa do Uruguai que corriam, esforçavam-se, lutavam.
Forlan beneficiou de livre perigoso que não teve sucesso face à boa defesa do guarda redes da Holanda. Pouco depois aos 71' deu-se o caso do jogo com a Holanda a colocar-se de novo na posição de vencedora mas de modo irregular. Sneijder à entrada da área rematou a bola desviou num defesa e com Van der Vaart ao centro em posição de fora de jogo a tentar intervir no lance mas deixando a bola passar sem que Muslera pudessde evitar que entrasse na baliza e sem o juiz assistente a assinalar a posição (com influência na jogada) irregular do avançado holandês.
Mal refeito do golo o Uruguai viria a sofrer o terceiro golo num remate de Robben colocadíssimo após centro da esquerda de Kuyt.
Foi já sem Forlan e em tempo de descontos que o Uruguai chegou ao 3-2. Beneficiando de um livre e sem o seu exímio marcador já em campo o Uruguai marcou-o em jeito curto com Maxi Pereira a rematar em volley contornando o corpo do seu adversário directo e metendo a bola ao segundo poste em jeito - um excelente golo.
Os últimos minutos foram assim vividos ainda com sofrimento pelos holandeses face à última pressão do Uruguai, que ainda terá pela frente mais um jogo - o de atribuição do terceiro lugar, no próximo sábado. A Holanda joga a final do campeonato do Mundo no domingo sabendo amanhã qual vai ser o seu adversário: Alemanha ou Espanha.
A arbitragem esteve mal em várias decisões de fora de jogo.
Jogo 61
Cidade do Cabo - Estádio Green Point
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbaquistão)
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Diego Godín, Victorino, Martín Cáceres; Diego Pérez, Gargano, Arévalo Ríos, Alvaro Pereira (Sebastian Abreu 78'); Edison Cavani e Forlan (Sebastián Fernández 84')
(Suplentes): Juan Castillo, Martín Silva, Lugano, Andrés Scotti, Álvaro Fernández, Sebastian Eguren, Nacho Gonzalez, Sebastian Abreu e Sebastian Fernández
HOLANDA: Stekelenburg; Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen, Van Bronckhorst; Demy de Zeeuw (Van der Vaart ao int.), Van Bommel; Robben (Eljero Elia 89'), Sneijder, Dirk Kuyt; Van Persie
(Suplentes): Michel Vorm, Sander Boschker, Ooijer, Braafheid, Van der Vaart, Schaars, Afellay, Huntelaar, Babel e Elia
Golos: 0-1 Van Brockorst 18'; 1-1 Diego Forlan 41'; 1-2 Sneijder 70'; 1-3 Robben 73'; 2-3 Maxi Pereira 90+2'
Disciplina: 16' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Uruguai) por falta sobre Robben
22' Cartão Amarelo para Martín Cáceres (Uruguai) por falta sobre De Zeeuw
29' Cartão Amarelo para Sneijder (Holanda) por protestos
78' Cartão Amarelo para Boulahrouz (Holanda).
90+5' Cartão Amarelo para Van Bommel (Holanda).
Mas o jogo não demonstrou uma superioridade por ai além dos «laranjas». Tinha maior posse de bola, jogava mais no meio-campo adversário mas o primeiro golo surgiu inesperadamente graças a um remate extraordinário de Van Bronckhorst de muito longe, da esquerda, na diagonal, fazendo entrar a bola ao canto superior.
O Uruguai fez subir as suas linhas de pressão defensiva e passou a incomodar mais a baliza holandesa, com algumas intersecções de bola em fase avançada do terreno mas que não foram bem aproveitadas. Porém aos 41' Forlán (quem mais podia ser) recebeu a bola, mudou de trajectória e rematou de pé esquerdo batendo, pelo meio da baliza, Stekelenburg que ainda tocou na bola. As equipas foram assim para o intervalo com um empate.
Este empate deu entusiasmo à equipa sul-americana que acreditou que podia ser finalista e no início da segunda parte equilibrou o jogo com os holandeses. A (alegada) superioridade da equipa europeia só se via nos detalhes com a classe de Sneidjer e Robben face à voluntariosa equipa do Uruguai que corriam, esforçavam-se, lutavam.
Forlan beneficiou de livre perigoso que não teve sucesso face à boa defesa do guarda redes da Holanda. Pouco depois aos 71' deu-se o caso do jogo com a Holanda a colocar-se de novo na posição de vencedora mas de modo irregular. Sneijder à entrada da área rematou a bola desviou num defesa e com Van der Vaart ao centro em posição de fora de jogo a tentar intervir no lance mas deixando a bola passar sem que Muslera pudessde evitar que entrasse na baliza e sem o juiz assistente a assinalar a posição (com influência na jogada) irregular do avançado holandês.
Mal refeito do golo o Uruguai viria a sofrer o terceiro golo num remate de Robben colocadíssimo após centro da esquerda de Kuyt.
Foi já sem Forlan e em tempo de descontos que o Uruguai chegou ao 3-2. Beneficiando de um livre e sem o seu exímio marcador já em campo o Uruguai marcou-o em jeito curto com Maxi Pereira a rematar em volley contornando o corpo do seu adversário directo e metendo a bola ao segundo poste em jeito - um excelente golo.
Os últimos minutos foram assim vividos ainda com sofrimento pelos holandeses face à última pressão do Uruguai, que ainda terá pela frente mais um jogo - o de atribuição do terceiro lugar, no próximo sábado. A Holanda joga a final do campeonato do Mundo no domingo sabendo amanhã qual vai ser o seu adversário: Alemanha ou Espanha.
A arbitragem esteve mal em várias decisões de fora de jogo.
Jogo 61
Cidade do Cabo - Estádio Green Point
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbaquistão)
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Diego Godín, Victorino, Martín Cáceres; Diego Pérez, Gargano, Arévalo Ríos, Alvaro Pereira (Sebastian Abreu 78'); Edison Cavani e Forlan (Sebastián Fernández 84')
(Suplentes): Juan Castillo, Martín Silva, Lugano, Andrés Scotti, Álvaro Fernández, Sebastian Eguren, Nacho Gonzalez, Sebastian Abreu e Sebastian Fernández
HOLANDA: Stekelenburg; Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen, Van Bronckhorst; Demy de Zeeuw (Van der Vaart ao int.), Van Bommel; Robben (Eljero Elia 89'), Sneijder, Dirk Kuyt; Van Persie
(Suplentes): Michel Vorm, Sander Boschker, Ooijer, Braafheid, Van der Vaart, Schaars, Afellay, Huntelaar, Babel e Elia
Golos: 0-1 Van Brockorst 18'; 1-1 Diego Forlan 41'; 1-2 Sneijder 70'; 1-3 Robben 73'; 2-3 Maxi Pereira 90+2'
Disciplina: 16' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Uruguai) por falta sobre Robben
22' Cartão Amarelo para Martín Cáceres (Uruguai) por falta sobre De Zeeuw
29' Cartão Amarelo para Sneijder (Holanda) por protestos
78' Cartão Amarelo para Boulahrouz (Holanda).
90+5' Cartão Amarelo para Van Bommel (Holanda).
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