Portugal4-0
Malta
Ainda temos uma eliminatória final pela frente...
Já havíamos ganho por 4-0 em La Valetta, não se esperava pior em Guimarães. O estádio encheu para ver uma selecção confirmar o resultado menos mau de terminar em segundo lugar num grupo de qualificação fácil em que se lamenta o desperdício de derrota em casa frente à Dinamarca (quando a cinco minutos do fim se ganhava) e uma sequência de três jogos seguidos com empates a zero incluindo um em casa frente à fraca Albânia a jogar toda a segunda parte com dez jogadores.
Salvamo-nos graças à Dinamarca que derrotou os vizinhos suecos no passado sábado, mas os já qualificados vikings perderam em casa frente à Hungria!
Já podíamos ter o visto nos passaportes e afinal ainda temos de comprar bilhete de avião para uma deslocação à Bósnia, Eslovénia (afinal até seria uma viagem bonita), à Rep. da Irlanda ou à longínqua e menos recomendável Ucrânia.
Foi preciso um castigo de Pepe impedido de jogar contra a Hungria para Queiroz descobrir um Pedro Mendes à altura do lugar mais recuado do meio-campo, o que não podia deixar de repetir hoje, indo o actual jogador do Real Madrid tirar o lugar de Bruno Alves no centro da defesa. As exibições fracas de Duda deram lugar a um adaptado Miguel Veloso a defesa esquerdo (e até marcou o terceiro golo). Nani no lugar do lesionado Cristiano Ronaldo fez o primeiro golo ainda antes do primeiro quarto de hora expirado fazendo descansar o pessoal mais nervoso, mas o segundo golo só surgiu perto do intervalo pelo ultimamente inspirado Simão Sabrosa.
Deco jogou melhor do que contra a Hungria, o guarda-redes Eduardo não fez uma única defesa digna desse nome e uns cartões amarelos na parte final, bem desnecessários, reduziram (um pouquinho) o clima de festa vivido em Guimarães.
Mas com esta Malta até eu podia ser convocado... que não deixaria a selecção portuguesa de ganhar. O guarda-redes de Malta ainda atraiu algumas bolas que lhe foram bater no corpo e já na parte final fez a defesa da noite após pontapé de canto, evitando então o 4-0 num cabeceamento de Pepe, mas Edinho rápido a antecipar-se a um defesa já meio sonolento repôs a marca dos quatro.
Daqui por um mês teremos que decidir o nosso destino e na verdade é um castigo bem aplicado obrigar a selecção a fazer trabalho extraordinário. Vamos a ver agora se a sorte ou o azar não nos prega uma partida...
Num jogo tão fácil o árbitro irlandês também quiz dar nas vistas. Para além de começar o jogo tardiamente (3 minutos após a hora porque o equipamento electrónico não estava funcional), exibiu uns cartõezitos exigentes e até apitou para para uma falta ao ataque português que não chegou a ser marcada... porque a bola continuou em movimento. Enfim...
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
PORTUGAL: Eduardo; Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Veloso; Pedro Mendes, Raul Meireles e Deco; Simão, Liedson e Nani. Suplentes: Beto, César Peixoto, Bruno Alves, João Moutinho, Nuno Assis, Edinho e Nuno Gomes.
MALTA: Hogg; Azzopardi, Scicluna, Said, Hutchinson; Briffa, Pace, Bajada e Emanuel Muscat; Cohen e Mifsud. Suplentes: Mario Muscat, Fenech, Sammut, Mallia, Agius, Failla e Carvana.
Salvamo-nos graças à Dinamarca que derrotou os vizinhos suecos no passado sábado, mas os já qualificados vikings perderam em casa frente à Hungria!
Já podíamos ter o visto nos passaportes e afinal ainda temos de comprar bilhete de avião para uma deslocação à Bósnia, Eslovénia (afinal até seria uma viagem bonita), à Rep. da Irlanda ou à longínqua e menos recomendável Ucrânia.
Foi preciso um castigo de Pepe impedido de jogar contra a Hungria para Queiroz descobrir um Pedro Mendes à altura do lugar mais recuado do meio-campo, o que não podia deixar de repetir hoje, indo o actual jogador do Real Madrid tirar o lugar de Bruno Alves no centro da defesa. As exibições fracas de Duda deram lugar a um adaptado Miguel Veloso a defesa esquerdo (e até marcou o terceiro golo). Nani no lugar do lesionado Cristiano Ronaldo fez o primeiro golo ainda antes do primeiro quarto de hora expirado fazendo descansar o pessoal mais nervoso, mas o segundo golo só surgiu perto do intervalo pelo ultimamente inspirado Simão Sabrosa.
Deco jogou melhor do que contra a Hungria, o guarda-redes Eduardo não fez uma única defesa digna desse nome e uns cartões amarelos na parte final, bem desnecessários, reduziram (um pouquinho) o clima de festa vivido em Guimarães.
Mas com esta Malta até eu podia ser convocado... que não deixaria a selecção portuguesa de ganhar. O guarda-redes de Malta ainda atraiu algumas bolas que lhe foram bater no corpo e já na parte final fez a defesa da noite após pontapé de canto, evitando então o 4-0 num cabeceamento de Pepe, mas Edinho rápido a antecipar-se a um defesa já meio sonolento repôs a marca dos quatro.
Daqui por um mês teremos que decidir o nosso destino e na verdade é um castigo bem aplicado obrigar a selecção a fazer trabalho extraordinário. Vamos a ver agora se a sorte ou o azar não nos prega uma partida...
Num jogo tão fácil o árbitro irlandês também quiz dar nas vistas. Para além de começar o jogo tardiamente (3 minutos após a hora porque o equipamento electrónico não estava funcional), exibiu uns cartõezitos exigentes e até apitou para para uma falta ao ataque português que não chegou a ser marcada... porque a bola continuou em movimento. Enfim...
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
PORTUGAL: Eduardo; Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Veloso; Pedro Mendes, Raul Meireles e Deco; Simão, Liedson e Nani. Suplentes: Beto, César Peixoto, Bruno Alves, João Moutinho, Nuno Assis, Edinho e Nuno Gomes.
MALTA: Hogg; Azzopardi, Scicluna, Said, Hutchinson; Briffa, Pace, Bajada e Emanuel Muscat; Cohen e Mifsud. Suplentes: Mario Muscat, Fenech, Sammut, Mallia, Agius, Failla e Carvana.
Golos: Nani (13), Simão (45), Miguel Veloso (51), Edinho (89)
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