Benfica
2-0
Bate Borisov
Cumprida a obrigação com o resultado feito na primeira parte
Algumas surpresas na equipa apresentada por Jorge de Jesus hoje na Luz. Na baliza apareceu Júlio César, Aimar não foi sequer escalado aparecendo no onze titular Felipe Menezes. Saviola esteve no banco fazendo Nuno Gomes a parelha de ataque com Cardozo. Maxi Rodrigues regressou a titular na lateral direita, ficando Rubem Amorim no banco.
Este jogo teve pontos de contacto com aquele que o Benfica defrontou o Poltava. Duas equipas de leste a defender atrás da linha da bola, com alguns fundamentos tácticos mas sem jogadores para competir com a capacidade técnica dos encarnados. O Benfica, contudo, falhou bastantes passes no meio-campo e já havia desperdiçado algumas oportunidades quando Nuno Gomes inaugurou o marcador (35'): após cruzamento da esquerda de Maxi Pereira, o avançado português movimentou-se bem atrás do último defesa para dominar a bola com o peito e em jeito rematar na diagonal para o poste mais longe da baliza. Também a equipa bielorussa já havia criado perigo a requerer uma defesa difícil de Júlio César para defender o cabeceamento de Krivets aos 18'.
Com vantagem no marcador a equipa do Benficas tranquilizou e demonstrou a sua imagem de marca - a velocidade e qualidade na transição defesa-ataque - no lance que conduziu ao segundo golo concretizado por Cardozo aos 44', após passe de Nuno Gomes.
Com dois golos de vantagem pensou-se que o Benfica, a exemplo de recentes jogos, pudesse aumentar a diferença em função da previsível maior ofensividade dos visitantes na segunda parte. Tal não viria a ocorrer. Algumas falhas na fase decisiva de definição dos lances, as substituições operadas na gestão do plantel e uma tentativa de resposta do Bate Borisov, fez com que a segunda parte tivesse maior equilíbrio com algumas situações em que o golo esteve perto de acontecer na baliza de Júlio César. Ficou na memória uma grande jogada de Rodionov no lado direito com o cruzamento a ser desviado à boca da baliza mas com a bola ainda a ser afastada para canto (71') e uma nova boa defesa de Júlio César a estirar-se e a defender a bola rematada de meia-distância, rasteira e bem colocada por Goaryan.
O árbitro alemão não teve problemas de arbitragem com os (poucos) fora de jogo assinalados pelos seus assistentes a serem acertados. O Benfica ainda pediu um penalty por pretensa mão de um defesa dentro da área, mas o lance esteve longe de ser claro e aceita-se a (não) decisão do 5º. árbitro (uma novidade nesta Liga Europa a presença de mais dois assistentes junto a cada uma das linhas de fundo, do outro lado da presença do «bandeirinha».
Foi um triunfo com segurança do Benfica mas longe de deslumbrar frente a uma equipa que principalmente nos jogos em casa vai criar problemas aos seus adversários de grupo. No outro jogo deste grupo o Everton venceu o AEK de Atenas por 3-0.
Nos outros jogos do dia das equipas portuguesas Liedson com um hat-trick deu a vitória ao Sporting por 3-2 na Holanda com o Hereenveen (1-0, 1-2, 2-2 e 2-3 na marcha do marcador)e o Nacional depois de recuperar de 0-2 e empatar o jogo viu-se derrotado pelo Werder Bremen com o terceiro golo marcado por Pizarro (que já marcara o segundo e conseguira o penalty que deu o primeiro golo).
BENFICA - Júlio César; Maxi, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Ramires, Javi Garcia, Felipe Menezes (Fábio Coentrão 60') e Di María (Rúbem Amorim); Nuno Gomes (Saviola 65') e Cardozo.
BATE BORISOV - Verenko; Yurevich, Rzhevski, Sosnovski e Bordachov; Krivets, Pavlov, Liktarovich (Volodko 63') e Nekhaychilk; Skavysh (Goaryan 55')e Rodionov (Alumona 81).
Golos: Nuno Gomes 35', Cardozo 44'
Disciplina: Cartão Amarelo para Yurevich aos 32', por falta sobre Di María.
Cartão Amarelo para Volodko 90'.
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