Hertha
1-1
Benfica
Empate não foi mau resultado...
1-1
Benfica
Empate não foi mau resultado...
Este Benfica vai prometendo em alguns jogos (Inter na pré-época, Sporting, Napoli) mas intercala com decepções (Rio Ave, Leixões, Penafiel); tarda em aparecer uma equipa consistente, construída e confiante. Então em termos de jogadores disponíveis as lesões sucedem-se e ora um (ou mais) ora outro a equipa vai sendo feita aos «retalhos». Ainda com Aimar de fora (afinal as notícias de que a lesão não era longa vão dia após dia perdendo credibilidade) desta vez foi Yebda que no aquecimento contraiu uma contractura e ficou «fora de jogo».
Por isso Bynia foi titular mas nem por isso Quique Flores se encolheu na escolha do «onze» metendo Di Maria e Reyes nas asas e Nuno Gomes e Cardozo na frente. Os encarnados de Lisboa começaram bem o jogo e aos 4' Nuno Gomes quase abria o marcador mas o remate foi desviado por um defesa saindo a bola ligeiramente ao lado. À medida que o jogo avançava o Benfica perdia gás - muitas dificuldades de controlo da bola no meio campo, com inúmeros passes perdidos - e o Hertha demonstrava um futebol técnico fora do estereótipo do futebol germânico de força e directo à baliza. Apercebeu-se que o perigo maior vinha de Voronin que rematou de longe ao lado, fez um cruzamento remate que Quim desviou para canto e dispôs ainda da melhor oportunidade de golo na primeira parte quando apareceu isolado o golo quase feito mas o seu remate foi desviado pelo joelho de Quim.
Na segunda parte os treinadores arriscavam, entrando um médio ofensivo no Hertha enquanto no Benfica Suazo mais móvel rendia Cardozo. Os alemães às vezes aceleravam e o Benfica oscilava um pouco mas a falha maior estava na pouca disponibilidade (diria capacidade) do meio campo quando possuidor da bola pautar o jogo. Numa insistência de Suazo o Benfica ganhou a bola e Di Maria na direita acabou com felicidade (bola dividida com um defesa) por inaugurar o marcador aos 50'.
Arriscava mais o treinador da casa com a entrada de Pantelic (3º substituição porque já fora obrigado a substituir um central entrando Káká jogador que já foi da Académica) e aí não se percebeu a substituição de Katsouranis por Carlos Martins. O Benfica que não jogara bem com bola mas que ia resolvendo em termos defensivos ficou mais permeável e o empate numa boa finalização de Pantelic, surgiu sem surpresas aos 73'.
A vitória esteve perto de acontecer para o Hertha numa finalização no miolo da área de Voronin mas à malha lateral, mas o Benfica aí também se desdobrava no campo todo e chegou a ameaçar o segundo golo.
Um resultado que parece aceitável numa exibição meramente regular do Benfica mas ficou um amargo de boca porque chegou a haver expectativa nos benfiquistas que o triunfo era possível. Aquela segunda substituição de Quique, quando se impunha defender não se percebeu!
A arbitragem não teve muits problemas mas pareceu postada em não mostrar amarelos em faltas que houve que o justificaram para o fazer apenas por comportamento anti-desportivo (festejos exuberantes e simulação de falta um para cada lado).
No outro jogo «português» do dia o Sporting de Braga goleou o Portsmouth de David James, Defoe, Crouch e companhia por 3-0 com 1-0 ao intervalo. Os golos foram marcados por Luís Carlos de livre directo aos 8', Renteria 47' e Alan numa recarga depois de um atraso de um defesa contra o poste já aos 90'. Um Braga que, sem dúvida, reforça o seu estatuto europeu.
Por isso Bynia foi titular mas nem por isso Quique Flores se encolheu na escolha do «onze» metendo Di Maria e Reyes nas asas e Nuno Gomes e Cardozo na frente. Os encarnados de Lisboa começaram bem o jogo e aos 4' Nuno Gomes quase abria o marcador mas o remate foi desviado por um defesa saindo a bola ligeiramente ao lado. À medida que o jogo avançava o Benfica perdia gás - muitas dificuldades de controlo da bola no meio campo, com inúmeros passes perdidos - e o Hertha demonstrava um futebol técnico fora do estereótipo do futebol germânico de força e directo à baliza. Apercebeu-se que o perigo maior vinha de Voronin que rematou de longe ao lado, fez um cruzamento remate que Quim desviou para canto e dispôs ainda da melhor oportunidade de golo na primeira parte quando apareceu isolado o golo quase feito mas o seu remate foi desviado pelo joelho de Quim.
Na segunda parte os treinadores arriscavam, entrando um médio ofensivo no Hertha enquanto no Benfica Suazo mais móvel rendia Cardozo. Os alemães às vezes aceleravam e o Benfica oscilava um pouco mas a falha maior estava na pouca disponibilidade (diria capacidade) do meio campo quando possuidor da bola pautar o jogo. Numa insistência de Suazo o Benfica ganhou a bola e Di Maria na direita acabou com felicidade (bola dividida com um defesa) por inaugurar o marcador aos 50'.
Arriscava mais o treinador da casa com a entrada de Pantelic (3º substituição porque já fora obrigado a substituir um central entrando Káká jogador que já foi da Académica) e aí não se percebeu a substituição de Katsouranis por Carlos Martins. O Benfica que não jogara bem com bola mas que ia resolvendo em termos defensivos ficou mais permeável e o empate numa boa finalização de Pantelic, surgiu sem surpresas aos 73'.
A vitória esteve perto de acontecer para o Hertha numa finalização no miolo da área de Voronin mas à malha lateral, mas o Benfica aí também se desdobrava no campo todo e chegou a ameaçar o segundo golo.
Um resultado que parece aceitável numa exibição meramente regular do Benfica mas ficou um amargo de boca porque chegou a haver expectativa nos benfiquistas que o triunfo era possível. Aquela segunda substituição de Quique, quando se impunha defender não se percebeu!
A arbitragem não teve muits problemas mas pareceu postada em não mostrar amarelos em faltas que houve que o justificaram para o fazer apenas por comportamento anti-desportivo (festejos exuberantes e simulação de falta um para cada lado).
No outro jogo «português» do dia o Sporting de Braga goleou o Portsmouth de David James, Defoe, Crouch e companhia por 3-0 com 1-0 ao intervalo. Os golos foram marcados por Luís Carlos de livre directo aos 8', Renteria 47' e Alan numa recarga depois de um atraso de um defesa contra o poste já aos 90'. Um Braga que, sem dúvida, reforça o seu estatuto europeu.
Ficha de jogo do Estádio Olímpico de Berlim
Árbitro: Paul Allaerts (Bélgica)
Hertha Berlim: Drobny; Chahed, Friedrich (Kaká, 53 m), Simunic e Stein (Pantelic, 66 m); Darbai (Kacar, ao intervalo), Santos, Lustenberger e Nicu; Raffael e Voronin.
Benfica: Quim; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Binya, Katsouranis (Carlos Martins, 65 m), Reyes (Urreta, 73 m) e Di María; Nuno Gomes e Cardozo (Suazo, ao intervalo).
Disciplina: Cartões amarelos para Di María por tirar a camisola aquando dos festejos do golo (51') e para Kacar, por simular grosseiramente uma falta (58'),
Golos: Di María (50') e Pantelic (73').
Árbitro: Paul Allaerts (Bélgica)
Hertha Berlim: Drobny; Chahed, Friedrich (Kaká, 53 m), Simunic e Stein (Pantelic, 66 m); Darbai (Kacar, ao intervalo), Santos, Lustenberger e Nicu; Raffael e Voronin.
Benfica: Quim; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Binya, Katsouranis (Carlos Martins, 65 m), Reyes (Urreta, 73 m) e Di María; Nuno Gomes e Cardozo (Suazo, ao intervalo).
Disciplina: Cartões amarelos para Di María por tirar a camisola aquando dos festejos do golo (51') e para Kacar, por simular grosseiramente uma falta (58'),
Golos: Di María (50') e Pantelic (73').
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