Sporting
5-3
Benfica
Festival de golos ... e a viragem esteve no banco
Inacreditável. Aos 60' estava o Sporting a perder por 2-0 e não se via como podia alterar o rumo dos acontecimentos. Mas há coisas assim, a incapacidade de uns é a capacidade dos outros. O Benfica recuava deixou de jogar no campo todo como o fez na primeira parte. Paulo Bento fez as substituições e acertou. A entrada de Derlei saindo Ronagnoli foi decisiva. Chalana nada fazia, amorfo no banco e quando fez alguma coisa foi para confundir tudo: entrada de Sepsi para sair Di Maria e num instante passou a admitir-se que um golo do Sporting mudaria as coisas.
João Moutinho atirou de longe à barra, com a bola ainda a sofrer um pequeno desvio de Quim. Depois lançamento lateral atrás de lançamento lateral com a equipa encarnada quase toda dentro da área e mesmo assim Djaló aparece sozinho a finalizar após excelente jogada de Vukcevic na direita. Foi o «switch on» necessário. O Benfica ainda perdeu o 1-3 por Nuno Gomes mas a partir daí o rumo do jogo não tem história ou tem muita: o dos golos. O 2-2 não demorou, Liedson em remate à entrada da área. Quim ainda fez uma grande defesa pelo meio, mas a tendencia estava traçada. Derlei fez o 3-2 quatro minutos depois do empate.
Cristian Rodriguez ainda prometeu pôr dúvida no resultado ao finalizar de fora da área num tiraço. Mas a diferença de capacidade física (!!!) e psicológica era manifesta. No minuto seguinte Djaló avançou sem oposição, preparou e fez o remate, que com sorte (é certo) por ter sofrido desvio em Luisão deu o 4-3.
Chalana só a perder fez entrar Cardozo quando já nada havia fazer e Vukcevic ainda fez o 5-3 para que o andamento do resultado tivesse a mesma expressão da final dos Campeões Europeus que o Benfica ganhou ao Real Madrid, com uma pequena nuance (0-2; 2-2; 2-3; 5-3).
Desilusão nos encarnados, euforia nos verdes.
Ah! Mas o jogo não começou aos 60'. Pois não, na primeira parte as coisas foram completamente diferentes. O esquema do Benfica com Di Maria a apoiar Nuno Gomes surpreendeu e aí era o Sporting que não se entendia. Rui Costa pôs Adrien num bolso e o Benfica moralizado com o golo de vantagem justificava o 2-0. Os jogadores eram solidários, corriam, lutavam. A partir dos 60' foi a inversão completa...
O árbitro de certeza que não agradou a gregos nem a troianos. Uns vão-se queixar de um penalty (agarrão claro a Luisão na área quando estava 0-2, que mesmo assim cabeceou) e uma falta de Tonel no limite da área sobre Nuno Gomes, não assinalada. Aliás, não se percebe como o central acabou o jogo sem amarelo. O Sporting vai-se queixar de cantos convertidos em pontapés de baliza e num possível segundo amarelo a Di Maria num lance em que chutou para a baliza já depois de ter sido assinalado fora de jogo... O que pode significar que a arbitragem foi imparcial?
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Jorge de Sousa (Porto)
SPORTING – Rui Patrício; Abel, Tonel, Miguel Veloso e Grimi; Adrien (Izmailov, 33 m); João Moutinho, Romagnoli (Derlei, 62 m) e Vukcevic; Liedson e Yannick (Gladstone, 86 m).
BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, Katsouranis e Léo; Petit (Cardozo, 85 m); Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez; Di Maria (Sepsi, 65 m) e Nuno Gomes.
Golos: 0-1, Rui Costa (19 m); 0-2, Nuno Gomes (30 m); 1-2, Yannick (67 m); 2-2, Liedson (75 m); 3-2, Derlei (79 m); 3-3, Cristian Rodriguez (82 m); 4-3, Yannick (83 m); 5-3, Vukcevic (90 m).
Disciplina: 8' Cartão amarelo para Di Maria (Benfica), por simulação de «penalty»
27' Cartão amarelo para Abel (Sporting), por falta sobre Cristian Rodriguez.
56' Cartão amarelo para Luisão (Benfica), por falta sobre Liedson.
58' Cartão amarelo para Cristian Rodriguez (Benfica), por falta sobre João Moutinho.
71' Cartão amarelo para João Moutinho (Sporting), por falta sobre Cristiano Rodriguez.
77' Cartão amarelo para Nuno Gomes (Benfica), por falta sobre Miguel Veloso.
80' Cartão amarelo para Liedson (Sporting).
88' Cartão amarelo para Maxi Pereira (Benfica).
João Moutinho atirou de longe à barra, com a bola ainda a sofrer um pequeno desvio de Quim. Depois lançamento lateral atrás de lançamento lateral com a equipa encarnada quase toda dentro da área e mesmo assim Djaló aparece sozinho a finalizar após excelente jogada de Vukcevic na direita. Foi o «switch on» necessário. O Benfica ainda perdeu o 1-3 por Nuno Gomes mas a partir daí o rumo do jogo não tem história ou tem muita: o dos golos. O 2-2 não demorou, Liedson em remate à entrada da área. Quim ainda fez uma grande defesa pelo meio, mas a tendencia estava traçada. Derlei fez o 3-2 quatro minutos depois do empate.
Cristian Rodriguez ainda prometeu pôr dúvida no resultado ao finalizar de fora da área num tiraço. Mas a diferença de capacidade física (!!!) e psicológica era manifesta. No minuto seguinte Djaló avançou sem oposição, preparou e fez o remate, que com sorte (é certo) por ter sofrido desvio em Luisão deu o 4-3.
Chalana só a perder fez entrar Cardozo quando já nada havia fazer e Vukcevic ainda fez o 5-3 para que o andamento do resultado tivesse a mesma expressão da final dos Campeões Europeus que o Benfica ganhou ao Real Madrid, com uma pequena nuance (0-2; 2-2; 2-3; 5-3).
Desilusão nos encarnados, euforia nos verdes.
Ah! Mas o jogo não começou aos 60'. Pois não, na primeira parte as coisas foram completamente diferentes. O esquema do Benfica com Di Maria a apoiar Nuno Gomes surpreendeu e aí era o Sporting que não se entendia. Rui Costa pôs Adrien num bolso e o Benfica moralizado com o golo de vantagem justificava o 2-0. Os jogadores eram solidários, corriam, lutavam. A partir dos 60' foi a inversão completa...
O árbitro de certeza que não agradou a gregos nem a troianos. Uns vão-se queixar de um penalty (agarrão claro a Luisão na área quando estava 0-2, que mesmo assim cabeceou) e uma falta de Tonel no limite da área sobre Nuno Gomes, não assinalada. Aliás, não se percebe como o central acabou o jogo sem amarelo. O Sporting vai-se queixar de cantos convertidos em pontapés de baliza e num possível segundo amarelo a Di Maria num lance em que chutou para a baliza já depois de ter sido assinalado fora de jogo... O que pode significar que a arbitragem foi imparcial?
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Jorge de Sousa (Porto)
SPORTING – Rui Patrício; Abel, Tonel, Miguel Veloso e Grimi; Adrien (Izmailov, 33 m); João Moutinho, Romagnoli (Derlei, 62 m) e Vukcevic; Liedson e Yannick (Gladstone, 86 m).
BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, Katsouranis e Léo; Petit (Cardozo, 85 m); Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez; Di Maria (Sepsi, 65 m) e Nuno Gomes.
Golos: 0-1, Rui Costa (19 m); 0-2, Nuno Gomes (30 m); 1-2, Yannick (67 m); 2-2, Liedson (75 m); 3-2, Derlei (79 m); 3-3, Cristian Rodriguez (82 m); 4-3, Yannick (83 m); 5-3, Vukcevic (90 m).
Disciplina: 8' Cartão amarelo para Di Maria (Benfica), por simulação de «penalty»
27' Cartão amarelo para Abel (Sporting), por falta sobre Cristian Rodriguez.
56' Cartão amarelo para Luisão (Benfica), por falta sobre Liedson.
58' Cartão amarelo para Cristian Rodriguez (Benfica), por falta sobre João Moutinho.
71' Cartão amarelo para João Moutinho (Sporting), por falta sobre Cristiano Rodriguez.
77' Cartão amarelo para Nuno Gomes (Benfica), por falta sobre Miguel Veloso.
80' Cartão amarelo para Liedson (Sporting).
88' Cartão amarelo para Maxi Pereira (Benfica).
Sem comentários:
Enviar um comentário