O Benfica jogava a sua última oportunidade de ainda ter esperanças (ainda que pequenas) de reconquistar o título e para isso tinha que ganhar. Relativamente ao onze do Liverpool saiu Beto entrando Karagounis. O Porto apresentou a sua equipa base dos últimos tempos mas com Baía na baliza devido à lesão de Helton
Primeiros vinte minutos com muita pressão sobre o meio-campo, poucos espaços, mas a partir dessa altura o Benfica apareceu com mais iniciativa atacante e até com mais posse de bola. O desequilibrio no marcador, porém, só aconteceu num livre de muito longe de Laurent Robert (39'). Apenas dois homens do Porto na oposição à bola, esta passa pela direita destes e descreve uma curva, batendo ainda no chão e ultrapassando Baía surpreendido com a potencia do remate e o desvio do "míssil". Ao intervalo os adeptos do Benfica dividiam-se entre a alegria de estar a ganhar com a desilusão de Nuno Gomes ter perdido, logo a seguir ao 1-0, a oportunidade de ter matado o jogo quando isolado por um passe de Simão falhou inexplicavelmente um golo fácil.
Na segunda parte o Porto passou a ter mais iniciativa de jogo. Karagounis ia diminuindo de rendimento (físico) no Benfica. Raul Meireles da esquerda cruza para assistir Lucho, mas Leo corta no momento exacto para canto. Co Adriaanse mete Lisandro e Jorginho aos 71' saindo Raúl Meireles e Ivanildo. No Benfica Koeman respondeu entrando Marco Ferreira (em vez de Robert aos 74') e Beto para o lugar de Karagounis (aos 76'), pressentia-se que o jogo estava longe de estar resolvido e que o mais provável seria 1-1 ou 2-0 tal como o jogo passou a desenrolar-se. Ao contrário da primeira parte o jogo partia-se.
No entanto, nem o volume de jogo ofensivo do Porto dava resultado (agora com três pontas de lança! após a entrada de Hugo Almeida) nem os desiquilibrios no conta-ataque do Benfica geraram resultados excepto aos 90' quando Marco Ferreira pela direita exige a Baía uma defesa incompleta com a bola a sobrar para o meio da área para Petit ser carregado por Lucho num penalty que João Ferreira (e o assistente) desconsideraram. A seguir Leo em jogada de ataque é solicitado pelo centro-esquerda, isola-se, mas o mesmo assistente marca fora de jogo inexistente.
Praticamente no último lance a bola metida na área encarnada encontra McCarthy para um remate à meia volta perigoso mas ao lado. Arbitragem com muitas falhas quer no aspecto tecnico quer disciplinar.
Estádio da Luz, Lisboa
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
BENFICA: Moretto; Alcides, Luisão, Anderson e Léo; Petit, Manuel Fernandes e Karagounis (Beto, 76m); Simão, Nuno Gomes (Ricardo Rocha, 91m) e Laurent Robert (Marco Ferreira, 74m).
FC PORTO: Vítor Baía; Bosingwa, Pepe e Pedro Emanuel; Lucho, Paulo Asssunção e Raúl Meireles (Lisandro, 71m); Ivanildo (Jorginho, 71m), McCarthy, Adriano e Quaresma (Hugo Almeida, 80m).
Disciplina: Amarelo a Quaresma (25m), McCarthy (51m), Pedro Emanuel (57m), Simão (70m), Petit (73m) e Paulo Assunção (77m).
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