De tanto eu amar-te
e desejar-te
a tirar da paixão seu alimento
Não sei se é agrura
se sustento
este lento caminhar pelo incêndio
E de tanto misturar
meu corpo ao teu
e ao teu desdizer meu pensamento
Não entendo se amar-te
me sustém
ou se pelo avesso é perdimento
in Os dias do Amor, um poema para cada dia do ano, Ministério dos Livros
Maria Teresa Horta (nasceu em Lisboa a 20 de Maio de 1937)
Ler da mesma autora, neste blog:
Segredo
Poema sobre a recusa
Morrer de Amor
Joelho
Sem comentários:
Enviar um comentário