Escrever é, para mim, tentar desfazer nós, embora o que na realidade acabo sempre
por fazer seja embrulhar ainda mais os fios. A própria caligrafia é sufocada.
Há todavia, um momento em que as palavras são cuspidas, saem em borbotões, e
o sangue e a saliva impregnam o sentido. É impossível separá-los.
Luís Miguel de Oliveira Perry Nava (nasceu em Viseu, 29 de Setembro de 1957 — m. Bruxelas, 10 de Maio de 1995)
Do mesmo autor, no Nothingandall:
As ondas que se enconttram
Os Pratos da Balança
O Último Reduto
Sem comentários:
Enviar um comentário