Já de todo desfalece
com pesar a minha vida
desde a sombria partida
meu mal não descai, mas cresce.
Não sei que diz a Ventura,
que mal me quis separar
de vós, gentil criatura
a quem sempre eu hei-de amar.
Todo o meu prazer perece,
minha razão não é ouvida;
cruel morte dolorida
contra mim se fortalece.
in Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro, Porto Editora
Don Inigo Lopez de Mendoza, marquês de Santillana (19 de agosto 1398 - 25 de março de 1458
1 comentário:
Querido Fernando; quero lhe pedir desculpas, porque estive aqui por volta do dia dos pais, e não lhe dei parabéns. Mas aqui comemoramos emdata diferente.
Tenho acompanhado os episódios de vocês e sei o que estão sentindo, até porque passamos por isso. Mas creia: "não ha mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe" Peço a Deus que isso seja breve.
Ah! O amor... sempre nos causa dor, alegrias, euforias e saudades...
Lindo poema!
Boa semana! Beijos
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