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2012-02-13

Só o fogo e o mar podem olhar-se - Eduardo Carranza

Só o fogo e o mar podem olhar-se
sem fim. Nem sequer o céu com suas nuvens.
Só o teu rosto, só o mar e o fogo.
As chamas, e as ondas, e os teus olhos.

...

Só o teu rosto interminavelmente.
Como o fogo e o mar. Como a morte.


Eduardo Carranza (n. Apiay, Villavicencio, Colombia, 23 Jul 1913 - m. Bogotá, Colombia, 13 de Fev. 1985)

Leia do mesmo autor: Elegia de Dezembro

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