1 - 4
S.L. Benfica
Com Cardozo a música é outra...
Com Cardozo a música é outra...
No onze inicial Jesus surpreendeu ao apostar na dupla inédita da frente: Saviola e Nélson Oliveira. De resto a guarda-redes Eduardo - que esteve muito bem e foi fundamental no resultado favorável ao final da primeira parte - e, de resto, quase a principal equipa (ainda que sem Gaitán): Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Javi, Witsel, Nolito e Aimar. Capdevilla no banco (e voltou a não entrar) representa que se trata de um jogador que não conta para Jesus (eu bem gostaria de ganhar 10% do que ele ganha que certamente mesmo a jogar futebol daria o mesmo rendimento que ele, porque se não é para jogar nem precisa de saber jogar.
Entrada fulgurante do Benfica a comandar as operações e a não estranhar a vantagem cedo adquirido. Cruzamento largo de Nolito da esquerda em diagonal para trás da defesa vimaranense a aproveitar a desmação de Witsel que recebeu bem e rematou pelo meio das pernas de Douglas inaugurando o marcador aos 11'.
A surpresa dá-se de seguida. A equipa do Benfica deixa de jogar o Vitória reage à desvantagem, joga agressivamente, dispõe-se no meio-campo encarnado, ganha sucessivamente livres e cantos e a surpresa passa a ser o facto de o Benfica de manter à frente do marcador. Logo após o golo encarnado num desses livres N´Diaye aparece solto e finaliza por cima da barra. O jogo (não) flui mostra-se feio com muitas faltas, com a arbitragem de Paixão a evidenciar o pouco jeito para estas coisas do futebol - cantos em vez de pontapé de baliza e vice-versa -, muitas faltas (às dezenas mesmo) e muitos cartões amarelos e o comportamento dos jogadores a também não ajudar. Protestos com e sem razão e, claro, cartões amarelos para os jogadores. Um deles - para Javi - bem podia ter sido de outra cor face a um desaguisado num lance de bola parada.
Enfim, em termos de futebol o Vitória levava perigo nos livres e num lançamento para Edgar este isolou-se mas não soube desfeitear Eduardo que foi aos pés do adversário tirar-lhe a bola. O resultado de 1-0 ao intervalo parecia lisonjeiro para o Benfica.
Ao intervalo, todavia, Jesus pensaria que com as entradas de Bruno César e Cardozo no lugar da dupla inoperante Saviola e Nélson Oliveira o Benfica daria xeque-mate. Pois bem, de livre - como podia ser de outro modo? - o Guimarães chegou ao empate ainda não estavam decorridos dois minutos por João Paulo (após lançamento para a área de Anderson) e a equipa da casa entusiasmada adicionou ainda mais irreverência à agressividade já antes exibida e o resultado só poderia ser o que deu. Bruno Paixão ainda perdoou o segundo cartão amarelo a João Paulo numa entrada extemporânea sobre Maxi Pereira, mas não demorou muito o segundo cartão amarelo (indiscutível) a Pedro Mendes (61').
O treinador vimaranense ainda procurou resguardar o meio-campo defensivo com a saída do avançado Toscano para entrar um médio Leonel Olímpio, mas as cartas estavam definitivamente lançadas em termos favoráveis aos visitantes.
Paixão, sem coragem não marca um penalty sobre Nolito, numa tabelinha Nolito-Aimar, mas com a expulsão o jogo foi só de um sentido e Cardozo apareceu em evidência. Pelos golos que marcou e pelos que desperdiçou. É assim a sina de um qualquer (e de todos) avançado mas a deste paraguaio tem a chancela de fazer golos inesperados e de falhar golos fáceis. Na quina da área, praticamente desenquadrado com a baliza, domina a bola vira-se e remata à meia-volta de pé esquerdo - obviamente!-, e a bola a anichar-se nas redes, a meia-altura junto ao poste, sem hipóteses para Douglas.
As oportunidades sucediam-se a ritmo alucinante e o Benfica podia ter terminado com seis ou sete golos: numa jogada extraordinária a bola é deixada para Witsel desperdiçar por cima da barra, Douglas tirou um outro golo fazendo grande defesa a remate de Cardozo, este sozinho em plena área atira ao lado, enfim...
Cardozo de cabeça marcaria o terceiro golo após cruzamento da direita de Maxi Pereira (78') e de cabeça marcaria o quarto não fosse Douglas in-extremis a defender mas com a bola a sobrar para Rodrigo que também molhou a sopa (88').
Resultado desnivelado mas com uma performance algo ambígua por parte do Benfica. O que vale mais? A preocupante meia-hora final da primeira parte em que o Benfica não segurou a bola a meio-campo ou a meia-hora final da segunda parte (com o Guimarães reduzido a dez)?
Que importa a resposta a estas questões? O que interessa é que o Benfica tem criadas todas as condições para estar nas meias-finais da Taça das Liga onde as probabilidades de jogar contra o FC Porto são quase de 100%...
Para além deste triunfo o dia benfiquista ficou marcado com o regresso ao clube do melhor jogador mundial de futsal. Ricardinho regressa ao clube que o projectou mundialmente.
Jogo para a 1ª. Jornada da 3ª. fase da Taça da Liga 2011/2012
Estádio Municipal de Guimarães
Árbitro: Bruno Paixão
V. GUIMARÃES: Douglas, Alex, N´Diaye, João Paulo, Anderson Santana, Pedro Mendes, Paulo Sérgio (Targino 73'), Nuno Assis (Faouzi 86'), El Adoua, Toscano (Leonel Olímpio 63'), Edgar Silva.
Entrada fulgurante do Benfica a comandar as operações e a não estranhar a vantagem cedo adquirido. Cruzamento largo de Nolito da esquerda em diagonal para trás da defesa vimaranense a aproveitar a desmação de Witsel que recebeu bem e rematou pelo meio das pernas de Douglas inaugurando o marcador aos 11'.
A surpresa dá-se de seguida. A equipa do Benfica deixa de jogar o Vitória reage à desvantagem, joga agressivamente, dispõe-se no meio-campo encarnado, ganha sucessivamente livres e cantos e a surpresa passa a ser o facto de o Benfica de manter à frente do marcador. Logo após o golo encarnado num desses livres N´Diaye aparece solto e finaliza por cima da barra. O jogo (não) flui mostra-se feio com muitas faltas, com a arbitragem de Paixão a evidenciar o pouco jeito para estas coisas do futebol - cantos em vez de pontapé de baliza e vice-versa -, muitas faltas (às dezenas mesmo) e muitos cartões amarelos e o comportamento dos jogadores a também não ajudar. Protestos com e sem razão e, claro, cartões amarelos para os jogadores. Um deles - para Javi - bem podia ter sido de outra cor face a um desaguisado num lance de bola parada.
Enfim, em termos de futebol o Vitória levava perigo nos livres e num lançamento para Edgar este isolou-se mas não soube desfeitear Eduardo que foi aos pés do adversário tirar-lhe a bola. O resultado de 1-0 ao intervalo parecia lisonjeiro para o Benfica.
Ao intervalo, todavia, Jesus pensaria que com as entradas de Bruno César e Cardozo no lugar da dupla inoperante Saviola e Nélson Oliveira o Benfica daria xeque-mate. Pois bem, de livre - como podia ser de outro modo? - o Guimarães chegou ao empate ainda não estavam decorridos dois minutos por João Paulo (após lançamento para a área de Anderson) e a equipa da casa entusiasmada adicionou ainda mais irreverência à agressividade já antes exibida e o resultado só poderia ser o que deu. Bruno Paixão ainda perdoou o segundo cartão amarelo a João Paulo numa entrada extemporânea sobre Maxi Pereira, mas não demorou muito o segundo cartão amarelo (indiscutível) a Pedro Mendes (61').
O treinador vimaranense ainda procurou resguardar o meio-campo defensivo com a saída do avançado Toscano para entrar um médio Leonel Olímpio, mas as cartas estavam definitivamente lançadas em termos favoráveis aos visitantes.
Paixão, sem coragem não marca um penalty sobre Nolito, numa tabelinha Nolito-Aimar, mas com a expulsão o jogo foi só de um sentido e Cardozo apareceu em evidência. Pelos golos que marcou e pelos que desperdiçou. É assim a sina de um qualquer (e de todos) avançado mas a deste paraguaio tem a chancela de fazer golos inesperados e de falhar golos fáceis. Na quina da área, praticamente desenquadrado com a baliza, domina a bola vira-se e remata à meia-volta de pé esquerdo - obviamente!-, e a bola a anichar-se nas redes, a meia-altura junto ao poste, sem hipóteses para Douglas.
As oportunidades sucediam-se a ritmo alucinante e o Benfica podia ter terminado com seis ou sete golos: numa jogada extraordinária a bola é deixada para Witsel desperdiçar por cima da barra, Douglas tirou um outro golo fazendo grande defesa a remate de Cardozo, este sozinho em plena área atira ao lado, enfim...
Cardozo de cabeça marcaria o terceiro golo após cruzamento da direita de Maxi Pereira (78') e de cabeça marcaria o quarto não fosse Douglas in-extremis a defender mas com a bola a sobrar para Rodrigo que também molhou a sopa (88').
Resultado desnivelado mas com uma performance algo ambígua por parte do Benfica. O que vale mais? A preocupante meia-hora final da primeira parte em que o Benfica não segurou a bola a meio-campo ou a meia-hora final da segunda parte (com o Guimarães reduzido a dez)?
Que importa a resposta a estas questões? O que interessa é que o Benfica tem criadas todas as condições para estar nas meias-finais da Taça das Liga onde as probabilidades de jogar contra o FC Porto são quase de 100%...
Para além deste triunfo o dia benfiquista ficou marcado com o regresso ao clube do melhor jogador mundial de futsal. Ricardinho regressa ao clube que o projectou mundialmente.
Jogo para a 1ª. Jornada da 3ª. fase da Taça da Liga 2011/2012
Estádio Municipal de Guimarães
Árbitro: Bruno Paixão
V. GUIMARÃES: Douglas, Alex, N´Diaye, João Paulo, Anderson Santana, Pedro Mendes, Paulo Sérgio (Targino 73'), Nuno Assis (Faouzi 86'), El Adoua, Toscano (Leonel Olímpio 63'), Edgar Silva.
BENFICA: Eduardo, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Nolito, Witsel, Javi García, Aimar (Rodrigo 71'), Nélson Oliveira (Cardozo ao interv.), Saviola (Bruno César ao interv.).
Golos: 0-1 Witsel 11'; 1-1 João Paulo 47'; 1-2 Cardozo 65'; 1-3 Cardozo 78'; 1-4 Rodrigo 88'
Disciplina:
21' Cartão Amarelo para Paulo Sérgio (V. Guimarães), por protestos.
61' Segundo cartão Amarelo e respectivo Vermelho para Pedro Mendes (V. Guimarães), por falta sobre Bruno César.
Disciplina:
21' Cartão Amarelo para Paulo Sérgio (V. Guimarães), por protestos.
26' Cartão Amarelo para Pedro Mendes (V. Guimarães) por falta sobre Nélson Oliveira.
28' Cartão Amarelo para Javi García (Benfica) por empurrar N'Diaye.
32' Cartão Amarelo para João Paulo (V. Guimarães), por falta sobre Aimar que saia isolado para a baliza.
45'+1Cartão Amarelo para Alex (V. Guimarães), por falta sobre Emerson. Livre perigoso para o Benfica.
47' Cartão Amarelo para Nolito (Benfica), por protestos.
84' Cartão Amarelo para Cardozo (Benfica), por jogar a bola após o apito do árbitro a assinalar forta de jogo.
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