Poeta: arquitecto das palavras…
Mil sentidos, sem sentido, dás à vida
Seara dourada que sem sementes lavras
Obra magnificente sem projecto erigida.
Compositor de sons da pauta das almas
Retratas, reconstróis e filtras o sentimento
Da puta da vida as desilusões acalmas
De amores platónicos extrais o alimento.
Geográfo da natureza, inventas estrelas no céu
Gastronómicos momentos traduzes em sabores
Ilusionista das sílabas, da morte… descobres o véu
Paleta de múltiplas cores, filósofo de desamores.
E da tua sorte quem trata? Louco… vais ao psiquiatra!
(Ou suicidas-te para não pagares taxa moderadora…)
Fernando Semana
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