SL Benfica
1-1
FC Basel
Rodrigo marcou cedo... faltou outro golo
O Benfica tinha problemas a resolver no onze inicial face à lesão de Javi Garcia e ao impedimento (castigo) do lateral esquerdo Emerson. Matic ocupou naturalmente o lugar de pivot defensivo e a lateral esquerdo a opção recaiu na estreia de Luís Martins. Assim, o Benfica tinha um português no onze inicial. Jesus surpreendeu ainda com a aposta em Rodrigo (em detrimento de Cardozo)...
Mas os suiços também tinham problemas. No ataque nem Strella nem Frey e por isso o perigo teoricamente vinha de Xaquiri.
O Benfica (como sempre esta época) começou o jogo em grande! Rodrigo dispara para desvio do guarda-redes Sommer e a bola a bater ainda no poste. Depois aos 4' de um lançamento da linha lateral feito por Maxi Pereira, cabeçada de Gaitán e Rodrigo puxa a culatra atrás e de pé esquerdo dispara um míssil teleguiado na diagonal ao ângulo superior da baliza inaugurando o marcador.
Depois cedo começou a antipatia com a equipa de arbitragem espanhola. Um remate de longe bate num defesa vai para fora o guarda-redes tenta ainda controlar a bola no alto (claramente fora de campo) a bola ainda bate no chão totalmente para além das marcações do campo de jogo, mesmo à beira desses «palhaços» auxiliares que nada fazem e o jogo prossegue (sem o competente pontapé de canto). Maxi Pereira vai à linha de fundo um defesa corta a bola com o braço e de novo não há nada (em lance bem pior do que o do célebre penalty de Abel Xavier no Euro). O Benfica com Aimar a pautar as jogadas ofensivas foi criando e desperdiçando algumas boas oportunidades...
Depois... é o costume desta época... a equipa baixa de rendimento, os suiços começaram também a querer contrariar um resultado desfavorável e a primeira parte já terminou com o Basileia através de um canto (inexistente) e de um livre a ameaçar a baliza de Artur.
Esta ameaça ganhou contornos de maior perigo com dois cartões amarelos exibidos a jogadores do Benfica por protestos com a arbitragem espanhola. Ja bem sabemos que de Espanha não vêm bons ventos nem bons casamentos e este árbitro espanhol pareceu inclinado mais em defender o capital da praça financeira suiça (que também é a sede da Uefa) do que contrariar a crise ibérica. O jogo terminou com 18 faltas assinaladas ao Benfica e apenas 6 contra os suiços, com 4-2 em cartões amarelos
Aimar e Garay (este já após o apito para o intervalo) viram amarelos o que igualou os dois cartões mostrados a suiços mas estes por faltas bem vincadas sobre jogadores encarnados.
Na segunda parte Aimar desapareceu, Witsel está a baixar de forma, Luís Martins lá se ia desenrascando mas Xaquiri passou por ele (tal como havia passado por Emerson no jogo da primeira mão) junto à linha de fundo e originou uma grande oportunidade para os suiços empatarem.
O treinador encarnado (em maior rigor o habitual adjunto Raul José, porque Jesus esteve fora do banco por castigo) amedrontou-se e substituiu o jovem jogador por Miguel Vítor (vá lá continuamos com um português em campo). A entrada deste coincidiu praticamente com o empate e contrariando as previsões o golo nasceu do lado esquerdo. Chipperfield muito tempo com a bola na esquerda, sem pressão de ninguém, deu para olhar e ver a progressão de Huggel que atacou de primeira a bola metendo-a dentro da baliza de Artur. Ainda com mais 25 minutos para jogar e o Benfica em plano descendente temeu-se que os suiços ambicionassem ganhar.
Com a saída de Aimar (entrada de Cardozo) e mais tarde de Gaitán (por Nolito) o tempo de posse de bola passou pronunciadamente a ser favorável à equipa suiça.
Rodrigo ainda teve uma excelente oportunidade para repor o Benfica em vantagem aparecendo isolado, após abertura de Axel Witsel, a contornar o guarda-redes mas perdendo ângulo finalizou à malha lateral exterior.
De qualquer modo a ambição dos visitantes também foi limitada fazendo três substituições nos últimos 10 minutos e duas delas apenas para fazer passar o tempo, numa altura em que a quebra física dos encarnados punha em aberto todos os resultados para o jogo. No final o contentamento da equipa visitante, estranhamente, era bem visível enquanto os encarnados saíam visivelmente menos satisfeitos...
Este empate face ao triunfo do Benfica na Suiça continua a a colocar os encarnados na rota da qualificação para os oitavos de final e em vantagem frente ao Basel no confronto directo mas na próxima ronda o Benfica desloca-se a Manchester (que venceu hoje o Otelul Galati por 2-0 passando a comandar o Grupo) e em caso de derrota em Manchester os suiços igualam os encarnados em pontos se ganharem na Roménia. Depois fica tudo adiado para a última etapa em que o Benfica terá de ganhar ao Otelul porque senão ficará pendente do resultado do Basileia frente ao Manchester em casa. Ou seja o Benfica podia (e deveria) ter resolvido a questão hoje (com a vantagem de que continuaria a comandar a classificação) e o mais certo é tudo ficar adiado para a última hora. Bem pior está o Porto que já perdeu duas vezes na Champions e desta vez frente a cipriotas... lá se vão os índices de Portugal na Europa. Esperemos por Braga e Sporting nos jogos de amanhã...
Agora é preciso recuperar fisicamente para o forte jogo de Braga, se bem que a equipa bracarense tenha de jogar amanhã com o Maribor, para a Liuga Europa, o que significa que terá menos 24 horas de descanso do que o Benfica. Mas para esse jogo o empate não é opção...
UEFA Champions League
Group stage (Group C) 4th Round
Estádio da Luz)
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernández (ESP) e Jesús Calvo Guadamuro (ESP)
BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira , Luisão, Garay e Luís Martins (Miguel Vítor 63'); Matic e Witsel, Bruno César, Aimar (Cardozo 73') e Gaitán (Nolito 82'); Rodrigo.
BASILEIA: Sommer, Steinhofer Abraham, Dragovic e Park Joo-Ho; Fabian Frei, Granit Xhaka, Huggel , Shaqiri, Chipperfield (Kusunga 89') Zoua (Pak 90+3').
Golos: 1-0 Rodrigo 4'; 1-1 Huggel 64'
Disciplina:
18'Cartão Amarelo para Park Joo-Ho, após falta sobre Bruno César.
34' Cartão amarelo a Benjamin Huggel
45'+2 Cartão Amarelo para Aimar por protesto
45'+3 Cartão Amarelo para Garay por protestos
57'Cartão Amarelo para Maxi Pereira por falta sobre Park
89' Cartão Amarelo para Miguel Vítor travar Xaquiri
Mas os suiços também tinham problemas. No ataque nem Strella nem Frey e por isso o perigo teoricamente vinha de Xaquiri.
O Benfica (como sempre esta época) começou o jogo em grande! Rodrigo dispara para desvio do guarda-redes Sommer e a bola a bater ainda no poste. Depois aos 4' de um lançamento da linha lateral feito por Maxi Pereira, cabeçada de Gaitán e Rodrigo puxa a culatra atrás e de pé esquerdo dispara um míssil teleguiado na diagonal ao ângulo superior da baliza inaugurando o marcador.
Depois cedo começou a antipatia com a equipa de arbitragem espanhola. Um remate de longe bate num defesa vai para fora o guarda-redes tenta ainda controlar a bola no alto (claramente fora de campo) a bola ainda bate no chão totalmente para além das marcações do campo de jogo, mesmo à beira desses «palhaços» auxiliares que nada fazem e o jogo prossegue (sem o competente pontapé de canto). Maxi Pereira vai à linha de fundo um defesa corta a bola com o braço e de novo não há nada (em lance bem pior do que o do célebre penalty de Abel Xavier no Euro). O Benfica com Aimar a pautar as jogadas ofensivas foi criando e desperdiçando algumas boas oportunidades...
Depois... é o costume desta época... a equipa baixa de rendimento, os suiços começaram também a querer contrariar um resultado desfavorável e a primeira parte já terminou com o Basileia através de um canto (inexistente) e de um livre a ameaçar a baliza de Artur.
Esta ameaça ganhou contornos de maior perigo com dois cartões amarelos exibidos a jogadores do Benfica por protestos com a arbitragem espanhola. Ja bem sabemos que de Espanha não vêm bons ventos nem bons casamentos e este árbitro espanhol pareceu inclinado mais em defender o capital da praça financeira suiça (que também é a sede da Uefa) do que contrariar a crise ibérica. O jogo terminou com 18 faltas assinaladas ao Benfica e apenas 6 contra os suiços, com 4-2 em cartões amarelos
Aimar e Garay (este já após o apito para o intervalo) viram amarelos o que igualou os dois cartões mostrados a suiços mas estes por faltas bem vincadas sobre jogadores encarnados.
Na segunda parte Aimar desapareceu, Witsel está a baixar de forma, Luís Martins lá se ia desenrascando mas Xaquiri passou por ele (tal como havia passado por Emerson no jogo da primeira mão) junto à linha de fundo e originou uma grande oportunidade para os suiços empatarem.
O treinador encarnado (em maior rigor o habitual adjunto Raul José, porque Jesus esteve fora do banco por castigo) amedrontou-se e substituiu o jovem jogador por Miguel Vítor (vá lá continuamos com um português em campo). A entrada deste coincidiu praticamente com o empate e contrariando as previsões o golo nasceu do lado esquerdo. Chipperfield muito tempo com a bola na esquerda, sem pressão de ninguém, deu para olhar e ver a progressão de Huggel que atacou de primeira a bola metendo-a dentro da baliza de Artur. Ainda com mais 25 minutos para jogar e o Benfica em plano descendente temeu-se que os suiços ambicionassem ganhar.
Com a saída de Aimar (entrada de Cardozo) e mais tarde de Gaitán (por Nolito) o tempo de posse de bola passou pronunciadamente a ser favorável à equipa suiça.
Rodrigo ainda teve uma excelente oportunidade para repor o Benfica em vantagem aparecendo isolado, após abertura de Axel Witsel, a contornar o guarda-redes mas perdendo ângulo finalizou à malha lateral exterior.
De qualquer modo a ambição dos visitantes também foi limitada fazendo três substituições nos últimos 10 minutos e duas delas apenas para fazer passar o tempo, numa altura em que a quebra física dos encarnados punha em aberto todos os resultados para o jogo. No final o contentamento da equipa visitante, estranhamente, era bem visível enquanto os encarnados saíam visivelmente menos satisfeitos...
Este empate face ao triunfo do Benfica na Suiça continua a a colocar os encarnados na rota da qualificação para os oitavos de final e em vantagem frente ao Basel no confronto directo mas na próxima ronda o Benfica desloca-se a Manchester (que venceu hoje o Otelul Galati por 2-0 passando a comandar o Grupo) e em caso de derrota em Manchester os suiços igualam os encarnados em pontos se ganharem na Roménia. Depois fica tudo adiado para a última etapa em que o Benfica terá de ganhar ao Otelul porque senão ficará pendente do resultado do Basileia frente ao Manchester em casa. Ou seja o Benfica podia (e deveria) ter resolvido a questão hoje (com a vantagem de que continuaria a comandar a classificação) e o mais certo é tudo ficar adiado para a última hora. Bem pior está o Porto que já perdeu duas vezes na Champions e desta vez frente a cipriotas... lá se vão os índices de Portugal na Europa. Esperemos por Braga e Sporting nos jogos de amanhã...
Agora é preciso recuperar fisicamente para o forte jogo de Braga, se bem que a equipa bracarense tenha de jogar amanhã com o Maribor, para a Liuga Europa, o que significa que terá menos 24 horas de descanso do que o Benfica. Mas para esse jogo o empate não é opção...
UEFA Champions League
Group stage (Group C) 4th Round
Estádio da Luz)
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernández (ESP) e Jesús Calvo Guadamuro (ESP)
BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira , Luisão, Garay e Luís Martins (Miguel Vítor 63'); Matic e Witsel, Bruno César, Aimar (Cardozo 73') e Gaitán (Nolito 82'); Rodrigo.
BASILEIA: Sommer, Steinhofer Abraham, Dragovic e Park Joo-Ho; Fabian Frei, Granit Xhaka, Huggel , Shaqiri, Chipperfield (Kusunga 89') Zoua (Pak 90+3').
Golos: 1-0 Rodrigo 4'; 1-1 Huggel 64'
Disciplina:
18'Cartão Amarelo para Park Joo-Ho, após falta sobre Bruno César.
34' Cartão amarelo a Benjamin Huggel
45'+2 Cartão Amarelo para Aimar por protesto
45'+3 Cartão Amarelo para Garay por protestos
57'Cartão Amarelo para Maxi Pereira por falta sobre Park
89' Cartão Amarelo para Miguel Vítor travar Xaquiri
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