FC Basel
0-2
SL Benfica
Bruno César abriu caminho... Cardozo aumentou
O Benfica venceu na Suiça um adversário directo na busca de um dos dois lugares que dão a qualificação e desbravou grande parte do caminho perante o Basileia que surpreendera ao empatar (estando a ganhar até ao último minuto) em Manchester.
O jogo foi bastante bom durante a primeira parte com a equipa local a jogar muito forte nos primeiros dez minutos mas a equipa portuguesa com muito melhor capacidade técnica e trato de bola superiorizou-se. Os suiços mostraram ser uma equipa física de futebol directo e rápido (o que pode ser perigoso a jogar fora , porventura, a justificar o empate de Manchester), mas com falhas de criatividade.
Jesus apostou em Rodrigo no onze inicial. O jovem jogador nas primeiras intervenções não foi feliz (um remate fraco à figura) e uma perda de bola na zona do meio-campo, mas justificou a sua entrada pela mobilidade demonstrada tendo intervenção fulcral no lance do primeiro golo. Gaitán criou o lance pela direita tabelou com Aimar e voltou a pôr no centro da área para Rodrigo que deixando passar a bola pelo meio das pernas deixou para o desmarcado Bruno César concluir com um remate cruzado.
A equipa da casa pareceu surpreendido com a fluência do futebol do Benfica com Aimar e Witsel (excelente capacidade técnica a contemporizar e a proteger a bola) enquanto na equipa da casa foi Xaquiri pela direita o jogador mais perigoso colocando problemas sérios a Emerson que ainda na primeira parte viu o cartão amarelo numa jogada para travar o pequeno jovem jogador suiço (apenas vinte anos) que foi o jogador da casa em maior destaque.
Artur voltou a mostrar segurança permitindo que o Benfica levasse a vantagem para o intervalo.
Durante os primeiros vinte minutos da segunda parte o Benfica organizado superiorizou-se e pareceu questão de tempo o xeque-mate. Todavia, a meio da segunda parte o meio-campo encarnado começou a dar mostras de quebra: Aimar não aguenta o jogo todo, Gaitán revelou caimbras e foi a altura de Jesus mexer na equipa. Nolito entrou para o lugar de Aimar, Cardozo para o lugar de Rodrigo e num dos primeiros lances Cardozo ganhou o livre (e cartão amarelo para Huggel) num lance aéreo e na marcação do livre (talvez o novo treinador suiço não tenha estudado devidamente o Benfica) os locais não colocaram uma barreira suficiente enfiando Cardozo a bola rasteira junto ao poste e dando uma grande alegria a cerca de cinco milhares de adeptos benfiquistas no estádio.
Depois os últimos vinte minutos não foram bons para o Benfica. A equipa suiça não tinha nada a perder e as más notícias para o Benfica começaram a surgir. O Manchester adiantava-se definitivamente na Roménia, Maxi Pereira saía lesionado (entrando Miguel Vítor), Gaitán fazia figura de corpo presente, Javi, vindo de uma lesão mostrava também dificuldades e Emerson era expulso (por segundo cartão amarelo). A pressão suiça levou o Benfica para junto da baliza defensiva, Artur mais uma vez demonstrou segurança (aos 69' ainda com 0-1 já fizera a defesa da noite ao sair aos pés de Stressler) e o Benfica sofreu um tanto para manter as redes invioláveis.
O Benfica é superior e favorito para vencer de novo este Basileia em casa na próxima jornada (o que seria a confirmação do apuramento) mas os encarnados não tem defesa esquerdo para esse jogo (Capdevilla não está inscrito), e este Shaqiri é muito perigoso sendo o principal mérito do Basileia a transição rápida para o ataque.
A arbitragem foi comandada pelo árbitro húngaro Kassai que apitou a final da Champions da época passada e tendo algumas falhas de apreciação (um canto mal marcado contra o Benfica na primeira parte e uma ou outra falta discutível), mostrou categoria. Expulsou Jesus do banco já perto do fim do jogo quando este pedia a amostragem dum cartão vermelho por uma entrada extemporânea e destemperada de Shaqiri sobre Bruno César (viu só cartão amarelo).
UEFA Champions League
Group stage (Group C)
St. Jakob-Park, Basel (SUI)
Árbitro: Kassai (HUN)
Assistentes: Gabor Erös (HUN)e György Ring (HUN)
BASILEIA: Sommer; Steinhofer, Abraham, Dragovic e Park Joo Ho; Shaquiri, Granit Xhaka (Cabral 80'), Huggel (Chipperfield 85'), e Fabian Frei (Zoua 66'); Alexander Frei e Streller.
BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira (Miguel Vítor 78'), Luisão, Garay e Emerson; Witsel e Javi García; Bruno César, Aimar (Nolito 67') e Gaitán; Rodrigo (Cardozo 71').
Golos: 0-1 Bruno César 20'; 0-2 Cardozo 75'
Disciplina:
35' Cartão amarelo a Streller por entrada violenta sobre Emerson.
41' Cartão amarelo para Emerson por bloquear em falta Shaquiri.
74' cartão amarelo a Huggel por cotovelada em Cardozo na disputa de um lance aéreo.
86'Segundo cartão amarelo e consequente cartão vermelho para Emerson (Benfica) por desnecessário bloqueio em falta a Shaqiri, ainda na zona de meio-campo junto à lateral.
90' Cartão amarelo a Artur por queimar tempo
90+3' Cartão amarelo a A. Frei por simular falta
O jogo foi bastante bom durante a primeira parte com a equipa local a jogar muito forte nos primeiros dez minutos mas a equipa portuguesa com muito melhor capacidade técnica e trato de bola superiorizou-se. Os suiços mostraram ser uma equipa física de futebol directo e rápido (o que pode ser perigoso a jogar fora , porventura, a justificar o empate de Manchester), mas com falhas de criatividade.
Jesus apostou em Rodrigo no onze inicial. O jovem jogador nas primeiras intervenções não foi feliz (um remate fraco à figura) e uma perda de bola na zona do meio-campo, mas justificou a sua entrada pela mobilidade demonstrada tendo intervenção fulcral no lance do primeiro golo. Gaitán criou o lance pela direita tabelou com Aimar e voltou a pôr no centro da área para Rodrigo que deixando passar a bola pelo meio das pernas deixou para o desmarcado Bruno César concluir com um remate cruzado.
A equipa da casa pareceu surpreendido com a fluência do futebol do Benfica com Aimar e Witsel (excelente capacidade técnica a contemporizar e a proteger a bola) enquanto na equipa da casa foi Xaquiri pela direita o jogador mais perigoso colocando problemas sérios a Emerson que ainda na primeira parte viu o cartão amarelo numa jogada para travar o pequeno jovem jogador suiço (apenas vinte anos) que foi o jogador da casa em maior destaque.
Artur voltou a mostrar segurança permitindo que o Benfica levasse a vantagem para o intervalo.
Durante os primeiros vinte minutos da segunda parte o Benfica organizado superiorizou-se e pareceu questão de tempo o xeque-mate. Todavia, a meio da segunda parte o meio-campo encarnado começou a dar mostras de quebra: Aimar não aguenta o jogo todo, Gaitán revelou caimbras e foi a altura de Jesus mexer na equipa. Nolito entrou para o lugar de Aimar, Cardozo para o lugar de Rodrigo e num dos primeiros lances Cardozo ganhou o livre (e cartão amarelo para Huggel) num lance aéreo e na marcação do livre (talvez o novo treinador suiço não tenha estudado devidamente o Benfica) os locais não colocaram uma barreira suficiente enfiando Cardozo a bola rasteira junto ao poste e dando uma grande alegria a cerca de cinco milhares de adeptos benfiquistas no estádio.
Depois os últimos vinte minutos não foram bons para o Benfica. A equipa suiça não tinha nada a perder e as más notícias para o Benfica começaram a surgir. O Manchester adiantava-se definitivamente na Roménia, Maxi Pereira saía lesionado (entrando Miguel Vítor), Gaitán fazia figura de corpo presente, Javi, vindo de uma lesão mostrava também dificuldades e Emerson era expulso (por segundo cartão amarelo). A pressão suiça levou o Benfica para junto da baliza defensiva, Artur mais uma vez demonstrou segurança (aos 69' ainda com 0-1 já fizera a defesa da noite ao sair aos pés de Stressler) e o Benfica sofreu um tanto para manter as redes invioláveis.
O Benfica é superior e favorito para vencer de novo este Basileia em casa na próxima jornada (o que seria a confirmação do apuramento) mas os encarnados não tem defesa esquerdo para esse jogo (Capdevilla não está inscrito), e este Shaqiri é muito perigoso sendo o principal mérito do Basileia a transição rápida para o ataque.
A arbitragem foi comandada pelo árbitro húngaro Kassai que apitou a final da Champions da época passada e tendo algumas falhas de apreciação (um canto mal marcado contra o Benfica na primeira parte e uma ou outra falta discutível), mostrou categoria. Expulsou Jesus do banco já perto do fim do jogo quando este pedia a amostragem dum cartão vermelho por uma entrada extemporânea e destemperada de Shaqiri sobre Bruno César (viu só cartão amarelo).
UEFA Champions League
Group stage (Group C)
St. Jakob-Park, Basel (SUI)
Árbitro: Kassai (HUN)
Assistentes: Gabor Erös (HUN)e György Ring (HUN)
BASILEIA: Sommer; Steinhofer, Abraham, Dragovic e Park Joo Ho; Shaquiri, Granit Xhaka (Cabral 80'), Huggel (Chipperfield 85'), e Fabian Frei (Zoua 66'); Alexander Frei e Streller.
BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira (Miguel Vítor 78'), Luisão, Garay e Emerson; Witsel e Javi García; Bruno César, Aimar (Nolito 67') e Gaitán; Rodrigo (Cardozo 71').
Golos: 0-1 Bruno César 20'; 0-2 Cardozo 75'
Disciplina:
35' Cartão amarelo a Streller por entrada violenta sobre Emerson.
41' Cartão amarelo para Emerson por bloquear em falta Shaquiri.
74' cartão amarelo a Huggel por cotovelada em Cardozo na disputa de um lance aéreo.
86'Segundo cartão amarelo e consequente cartão vermelho para Emerson (Benfica) por desnecessário bloqueio em falta a Shaqiri, ainda na zona de meio-campo junto à lateral.
90' Cartão amarelo a Artur por queimar tempo
90+3' Cartão amarelo a A. Frei por simular falta
1 comentário:
O Glorioso justifica o epíteto! Gostava que elo menos empatasse no Old Stratford!
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