A situação não está para brincadeiras.
E não estou a referir-me apenas aos acontecimentos catastróficos de origem climatérica ou natural como o recente tsunami no Japão e que caem no âmbito do que se convencionou chamar, em termos jurídicos, "Act of God", se bem que admita que estejam cada vez mais relacionados com os actos dos homens (aqui com letra pequena porque não merecem mais), face à destruição profunda e progressiva dos equilíbrios ecológicos, florestais, camada de ozono, etc…
Mas voltemos à "vaca fria". A situação não está para brincadeiras em termos políticos no norte de África, onde a evoluções mais ou menos democratizantes em alguns países correspondem noutros (Líbia, mas não só) um cada vez mais apertar do cerco de governos totalitaristas que querem perpetuar-se no poder à custa de distribuição de benesses por uma élite política (e militar) e o resto (entenda-se “povo”) que se *oda. O curioso é que quem há poucos meses tinha relações privilegiadas, ou não tendo fomentá-las, agora, que o "tapete" do poder está a fugir, se ponha de fora. Hipocrisias...
A situação não está para brincadeiras em Portugal! Um governo minoritário rosa (bem podia ser de outra cor, porque ao contrário das cores de clubes, eu em matéria política não tenho cor, pelo menos associada a partidos), rosa por ser da cor do PS, mas efectivamente mais púrpura ou roxo, na essência – por ter mais a ver com depressão, morte e nojo - e de fortes tons "socratianos", cada vez mais isolado, que tudo vem fazendo para se esticar no poder bem sabendo que não vai dar a lugar algum, foi em primeiro lugar escondendo a crise – qual crise? – depois reconhecendo-a aos poucos, mas sempre negligenciando (quero crer mais por incompetência do que intencionalmente) a sua verdadeira dimensão, para, agora, PEC atrás de PEC, ir delapidando o Estado Social.
Porém, a hipocrisia dos decisores exógenos ao país que (ainda) somos (que dão pelo nome eufemístico de "mercados" e a que junto a Sra. Merkl), cada vez mais exógenos e exigentes - digo eu na minha interpretação da opinião do Prof. Cavaco Silva, e não digam mal deles, porque eles é que nos deixam funcionar e sobreviver, alegadamente, num discurso miserabilista e impotente de um país que não sabe traçar as suas orientações estratégicas e de rumo de médio/longo prazos - é cada vez mais vincada.
Tomem medidas para reduzir o défice! Medidas sérias e fortes, porque isto não vai de lenitivos e com «papas de linhaça»! Pois bem vamos definir um pacote de aumentos e diminuições: aumentos dos impostos e diminuições dos benefícios, porque diminuições dos custos de funcionamento do Estado esses são bem poucos.
Não chega? Tomem mais medidas de aumentos e diminuições … mais impostos e menos benefícios, com sempre os mesmos a pagar a crise. Como o nome do quadro atribuído a estas medidas foi mal redigido – não estivemos, não estamos em presença de nenhum Programa de Estabilidade e Crescimento, mas sim de Medidas de Aumento de Impostos e Salvaguarda dos Agiotas – ou seja MAIS Agiotas – nós que em 2009 até crescemos 1,4%, em 2010 já não crescemos e vamos até reentrar em depressão económica (porque na outra, psicológica, já lá estamos há vários anos).
E por causa da falta de crescimento ou mesmo recessão os ratings descem mais ainda… e os juros aumentam mais ainda … e por causa do défice temos de tomar mais medidas de aumentos e diminuições: mais aumentos de impostos e mais diminuições de benefícios e regalias sociais (resta alguma?).
Já agora querem saber qual vai ser o défice orçamental projectado para os Estados Unidos da América em 2011?...
E não estou a referir-me apenas aos acontecimentos catastróficos de origem climatérica ou natural como o recente tsunami no Japão e que caem no âmbito do que se convencionou chamar, em termos jurídicos, "Act of God", se bem que admita que estejam cada vez mais relacionados com os actos dos homens (aqui com letra pequena porque não merecem mais), face à destruição profunda e progressiva dos equilíbrios ecológicos, florestais, camada de ozono, etc…
Mas voltemos à "vaca fria". A situação não está para brincadeiras em termos políticos no norte de África, onde a evoluções mais ou menos democratizantes em alguns países correspondem noutros (Líbia, mas não só) um cada vez mais apertar do cerco de governos totalitaristas que querem perpetuar-se no poder à custa de distribuição de benesses por uma élite política (e militar) e o resto (entenda-se “povo”) que se *oda. O curioso é que quem há poucos meses tinha relações privilegiadas, ou não tendo fomentá-las, agora, que o "tapete" do poder está a fugir, se ponha de fora. Hipocrisias...
A situação não está para brincadeiras em Portugal! Um governo minoritário rosa (bem podia ser de outra cor, porque ao contrário das cores de clubes, eu em matéria política não tenho cor, pelo menos associada a partidos), rosa por ser da cor do PS, mas efectivamente mais púrpura ou roxo, na essência – por ter mais a ver com depressão, morte e nojo - e de fortes tons "socratianos", cada vez mais isolado, que tudo vem fazendo para se esticar no poder bem sabendo que não vai dar a lugar algum, foi em primeiro lugar escondendo a crise – qual crise? – depois reconhecendo-a aos poucos, mas sempre negligenciando (quero crer mais por incompetência do que intencionalmente) a sua verdadeira dimensão, para, agora, PEC atrás de PEC, ir delapidando o Estado Social.
Porém, a hipocrisia dos decisores exógenos ao país que (ainda) somos (que dão pelo nome eufemístico de "mercados" e a que junto a Sra. Merkl), cada vez mais exógenos e exigentes - digo eu na minha interpretação da opinião do Prof. Cavaco Silva, e não digam mal deles, porque eles é que nos deixam funcionar e sobreviver, alegadamente, num discurso miserabilista e impotente de um país que não sabe traçar as suas orientações estratégicas e de rumo de médio/longo prazos - é cada vez mais vincada.
Tomem medidas para reduzir o défice! Medidas sérias e fortes, porque isto não vai de lenitivos e com «papas de linhaça»! Pois bem vamos definir um pacote de aumentos e diminuições: aumentos dos impostos e diminuições dos benefícios, porque diminuições dos custos de funcionamento do Estado esses são bem poucos.
Não chega? Tomem mais medidas de aumentos e diminuições … mais impostos e menos benefícios, com sempre os mesmos a pagar a crise. Como o nome do quadro atribuído a estas medidas foi mal redigido – não estivemos, não estamos em presença de nenhum Programa de Estabilidade e Crescimento, mas sim de Medidas de Aumento de Impostos e Salvaguarda dos Agiotas – ou seja MAIS Agiotas – nós que em 2009 até crescemos 1,4%, em 2010 já não crescemos e vamos até reentrar em depressão económica (porque na outra, psicológica, já lá estamos há vários anos).
E por causa da falta de crescimento ou mesmo recessão os ratings descem mais ainda… e os juros aumentam mais ainda … e por causa do défice temos de tomar mais medidas de aumentos e diminuições: mais aumentos de impostos e mais diminuições de benefícios e regalias sociais (resta alguma?).
Já agora querem saber qual vai ser o défice orçamental projectado para os Estados Unidos da América em 2011?...
...São só 10,9% ! …
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