2-1
PSG
Será sina das estrelas não marcar penalties na Luz?
Um jogo para uma fase adiantada duma prova europeia importante com dois clubes de nome, mas duas equipas com problemas. O Benfica com muitos jogadores em estado físico debilitado, com os alas Gaitán e Salvio a jogarem no onze inicial mas a serem dos principais afectados. Aimar no banco. O treinador do PSG, também, em gestão de esforço para o campeonato preferiu prescindir de alguns titulares importantes, designadamente Giuly e Makelele.
O Benfica vindo de uma derrota comprometedora em Braga (e de arbitragem que o prejudicou) nos primeiros cinco minutos ameaçou marcar com Apoula Edel a salvar o remate de Gaitan depois de ter feito asneira ao dar um punho na bola para a frente. Mas não foi preciso esperar muito para perceber que a defesa do Benfica estava em noite desastrada. Aos 6' Erdinç apareceu descaído pela direita, ultrapassou Luisão e Roberto teve de defender junto ao relvado perigoso remate. Aos 10' canto para o Paris SG, marcado por Nenê e Traoré aparece na área a cabecear, mas rematando por cima da baliza. O Benfica ainda teve aos 11' uma situação de perigo com Coentrão pela esquerda a centrar e a aparecer Salvio a cabecear mas ao lado. Aos 15' os franceses inauguraram o marcador. Muito espaço concedido a Nenê (foi um dos melhores do PSG no jogo) a vir da esquerda para o centro e a assistir Luyindula (no limite do fora de jogo), que na cara de Roberto, atirou para o fundo da baliza do Benfica.
O desnorte encarnado foi grande e o 0-2 esteve perto de acontecer várias vezes, a primeira delas passado apenas dois minutos após o primeiro golo, com Erdinç a rematar ao poste. Sidnei mostrava-se muito nervoso a falhar vários passes e a pôr constantemente a defesa encarnada em polvorosa. Aos 26' de um livre a bola foi desviada ligeiramente ao lado da baliza do Benfica e Roberto também teve de intervir noutra vez com felicidade. Mas o Benfica, sem jogar com solidez, antes aos repelões, também criava oportunidades. Um remate de Carlos Martins desviou num defesa, o guarda-redes ficou batido mas a bola saiu por cima da barra. Num livre de Cardozo forte e colocado o guarda-redes francês fez defesa vistosa para canto.
Com um Benfica a demonstrar irregularidade, a querer jogar rápido demais e a perder a bola com frequência permitindo transições rápidas do adversário, foi com felicidade que a Luz festejou o empate aos 41'. Carlos Martins fez sobrevoar a bola para as costas da defesa francesa (que também mostrava vulnerabilidades), Maxi entrou bem, dominou com o peito e já em queda, de pé direito, fez um golo a autêntico "matador". Foi um Benfica em alta que terminou a primeira parte, mas nos primeiros dez minutos da segunda o Benfica andou atrás da bola. O jogo, mudaria a partir daí, os franceses recuaram mais para o seu meio-campo e o Benfica passou a atacar mais. Com as substituições (entradas de Jara e Aimar) pressentiu-se que só o Benfica poderia ganhar. E tal poderia ter começado a acontecer aos 72' se o árbitro (ou o assistente - em jogada anterior tivera a iniciativa para ser marcada uma falta do Gaitan) tivesse assinalado um penalty sobre Saviola do tamanho, não propriamente da torre Eiffel, da Torre de Belém que já é significativamente grande... Certamente não lhe devem ter dado "café com leite" nem sequer "fruta" (daquela de dormir), e nem o ar comprometido de Camara motivaria o árbitro checo a tomar a única decisão possível: assinalar grande penalidade e mostrar cartão amarelo (no mínimo) ao defesa francês. Mas aos 81' lá chegou o golo encarnado, numa jogada de Aimar que largou à entrada da área para Jara que dominou com o pé esquerdo, viu-se rodeado de adversários, e de pé direito atirou cruzado e colocado dando vantagem à equipa da casa.
Tentou ainda o Benfica um terceiro golo que daria uma vantagem muito boa, mas o jogo terminou com o mesmo resultado e a mesma ordem de golos do jogo da eliminatória anterior com o Estugarda. Oxalá o desfecho final seja semelhante ... mas para a semana os benfiquistas vão sofrer...
Estádio da Luz
Round of 16, First leg - 10/03/2011 - 21:05CET (20:05 local time) - Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Lisbon
Árbitro: Pavel Kralovec (CZE), Assistentes: Miroslav Zlamal (CZE) e Martin Wilczek (CZE)
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi García, Salvio (Jara 66'), Carlos Martins (César Peixoto 85'), Gaitán (Aimar 71'), Saviola, Cardozo.
PARIS SG: Edel, Ceará, Armand, Traoré, Makonda (Makhedjouf 75'), Camara, Chantôme, Luyindula (Maurice 44'), Erdinç, Bodmer (Kebano 70'), e Nenê.
Disciplina: 26' Cartão Amarelo para Salvio (Benfica), por impedir a progressão de Makonda (PSG).
30' Cartão Amarelo para Armand (Paris SG), por falta sobre Maxi (Benfica).
39' Cartão Amarelo para Ceará (Paris SG), por falta sobre Fábio Coentrão.
83' Cartão amarelo para Nenê (Paris SG), por protestar uma falta não assinalada.
90'+ 1 Cartão Amarelo para Camara (Paris SG) por falta sobre Cardozo.
O Benfica vindo de uma derrota comprometedora em Braga (e de arbitragem que o prejudicou) nos primeiros cinco minutos ameaçou marcar com Apoula Edel a salvar o remate de Gaitan depois de ter feito asneira ao dar um punho na bola para a frente. Mas não foi preciso esperar muito para perceber que a defesa do Benfica estava em noite desastrada. Aos 6' Erdinç apareceu descaído pela direita, ultrapassou Luisão e Roberto teve de defender junto ao relvado perigoso remate. Aos 10' canto para o Paris SG, marcado por Nenê e Traoré aparece na área a cabecear, mas rematando por cima da baliza. O Benfica ainda teve aos 11' uma situação de perigo com Coentrão pela esquerda a centrar e a aparecer Salvio a cabecear mas ao lado. Aos 15' os franceses inauguraram o marcador. Muito espaço concedido a Nenê (foi um dos melhores do PSG no jogo) a vir da esquerda para o centro e a assistir Luyindula (no limite do fora de jogo), que na cara de Roberto, atirou para o fundo da baliza do Benfica.
O desnorte encarnado foi grande e o 0-2 esteve perto de acontecer várias vezes, a primeira delas passado apenas dois minutos após o primeiro golo, com Erdinç a rematar ao poste. Sidnei mostrava-se muito nervoso a falhar vários passes e a pôr constantemente a defesa encarnada em polvorosa. Aos 26' de um livre a bola foi desviada ligeiramente ao lado da baliza do Benfica e Roberto também teve de intervir noutra vez com felicidade. Mas o Benfica, sem jogar com solidez, antes aos repelões, também criava oportunidades. Um remate de Carlos Martins desviou num defesa, o guarda-redes ficou batido mas a bola saiu por cima da barra. Num livre de Cardozo forte e colocado o guarda-redes francês fez defesa vistosa para canto.
Com um Benfica a demonstrar irregularidade, a querer jogar rápido demais e a perder a bola com frequência permitindo transições rápidas do adversário, foi com felicidade que a Luz festejou o empate aos 41'. Carlos Martins fez sobrevoar a bola para as costas da defesa francesa (que também mostrava vulnerabilidades), Maxi entrou bem, dominou com o peito e já em queda, de pé direito, fez um golo a autêntico "matador". Foi um Benfica em alta que terminou a primeira parte, mas nos primeiros dez minutos da segunda o Benfica andou atrás da bola. O jogo, mudaria a partir daí, os franceses recuaram mais para o seu meio-campo e o Benfica passou a atacar mais. Com as substituições (entradas de Jara e Aimar) pressentiu-se que só o Benfica poderia ganhar. E tal poderia ter começado a acontecer aos 72' se o árbitro (ou o assistente - em jogada anterior tivera a iniciativa para ser marcada uma falta do Gaitan) tivesse assinalado um penalty sobre Saviola do tamanho, não propriamente da torre Eiffel, da Torre de Belém que já é significativamente grande... Certamente não lhe devem ter dado "café com leite" nem sequer "fruta" (daquela de dormir), e nem o ar comprometido de Camara motivaria o árbitro checo a tomar a única decisão possível: assinalar grande penalidade e mostrar cartão amarelo (no mínimo) ao defesa francês. Mas aos 81' lá chegou o golo encarnado, numa jogada de Aimar que largou à entrada da área para Jara que dominou com o pé esquerdo, viu-se rodeado de adversários, e de pé direito atirou cruzado e colocado dando vantagem à equipa da casa.
Tentou ainda o Benfica um terceiro golo que daria uma vantagem muito boa, mas o jogo terminou com o mesmo resultado e a mesma ordem de golos do jogo da eliminatória anterior com o Estugarda. Oxalá o desfecho final seja semelhante ... mas para a semana os benfiquistas vão sofrer...
Estádio da Luz
Round of 16, First leg - 10/03/2011 - 21:05CET (20:05 local time) - Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Lisbon
Árbitro: Pavel Kralovec (CZE), Assistentes: Miroslav Zlamal (CZE) e Martin Wilczek (CZE)
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi García, Salvio (Jara 66'), Carlos Martins (César Peixoto 85'), Gaitán (Aimar 71'), Saviola, Cardozo.
PARIS SG: Edel, Ceará, Armand, Traoré, Makonda (Makhedjouf 75'), Camara, Chantôme, Luyindula (Maurice 44'), Erdinç, Bodmer (Kebano 70'), e Nenê.
Disciplina: 26' Cartão Amarelo para Salvio (Benfica), por impedir a progressão de Makonda (PSG).
30' Cartão Amarelo para Armand (Paris SG), por falta sobre Maxi (Benfica).
39' Cartão Amarelo para Ceará (Paris SG), por falta sobre Fábio Coentrão.
83' Cartão amarelo para Nenê (Paris SG), por protestar uma falta não assinalada.
90'+ 1 Cartão Amarelo para Camara (Paris SG) por falta sobre Cardozo.
1 comentário:
guaaa!! me encanta el blog, siempre encuentro poemas preciosos
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