Se o mundo não tivesse palavras
a palavra do mar, com toda a sua paixão,
bastava. Não lhe falta
nada: nem o enigma nem
a obsessão. Entregue ao seu ofício
de grande hospitaleiro
o mar é um animal que se refaz
em cada momento.
O amor também. Um mar
de poucas palavras.
Livro das Quedas - Fragmento 117
Casimiro Cavaco Correia de Brito (nasceu em Loulé, Algarve, a 14 de Janeiro de 1938)
Vide página do poeta
Ler neste blog, do mesmo autor, Cidade Branca
2 comentários:
Querido Fernando; que lindo viu: Amei a relação entre o mar e o amor. Perfeita combinação.
Bom final de semana! Beijos
Amor... mar de poucas palavras mas de muitas atitudes!
Prefiro este Cavaco... Casimiro! E só tenho pena que tão pouco divulgado seja!
Obrigado por o trazeres aqui! Um abraço,
Alexandre
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