Assim, não iremos vaguear de novo,
Tão tarde errar pela noite dentro,
Mesmo que o coração esteja amoroso
E a lua brilhe no firmamento
A espada clara mais do que a bainha,
A alma mais que o peito, e o coração,
Com as pausas que faz, melhor respira,
Pra que o próprio anor descanse então.
Fosse embora a noite feita para amar
E regresse cedo demais o dia,
Não iremos outra vez vaguear
Quando o luar nos alumia.
Tradução de António Simões
in Os dias do Amor, Um poema para cada dia do ano; recolha, selecção e organização de Inês Ramos; Prefácio de Henrique Manuel Bento Fialho. Ministério dos Livros.
Lord Byron - George Gordon Byron (n. 22 Jan. 1788 Londres, Inglaterra - m. 19 Abr. 1824, Missolonghi, Grécia)
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2 comentários:
AMIGO FERNANDO
Já tinha saudades das tuas visitas e das tuas palavras!
Também eu não gosto de cemitérios...
mas visitar um cemitério por lazer é diferente e foi o que aconteceu neste caso.
Um bom fim de semana, cheio de sorrisos, flores e ...poesia.
Espero bem que não ...
Bons votos e BOM FDS!
Um Abraço da M&M & Cª!
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