A rataiada miúda já sonha o natal
e um ano novo cheio de felicidades.
Dessa raça, mais da metade foi pro pau
E o resto quer um mundo de facilidades.
Eu, escuto o CD do França e está bom.
A vida já é meio caminho andado
e a poesia desse rapaz tem o dom.
O curitibano está bem acompanhado.
Dois mil e dez* falta pouco pra acabar
e eu fiquei aqui pensando com meus culhões:
Quantos janeiros ainda até alguém me matar?
Mais quantos fevereiros entre os foliões?
De que tamanho é a sombra que me assombra?
Por que quanto mais estudo mais me faz falta
A inocência pura e besta em festas de arromba?
Não, não é queixa e nem dor o que me assalta…
Apenas acordei com saudades de mim,
mais nada. Vou em frente. E o sol solto lá fora
é aviso de que as coisas não são bem assim.
O mundo é belo e a vida só se for agora!
*Dois mil e nove (no original), porque o poema foi escrito em 1 de Dezembro de 2009 (extraído daqui)
Antonio Thadeu Wojciechowski (nasceu em 24 de Dezembro de 1950, em Curitiba, Paraná).
2 comentários:
Poema que se lê simples como se estivéssemos degustando uma fatia de bolo-Rei com sabor a nozes, pinhões e avelãs!
Que o Natal seja sempre inspirador e fazedor de pequenas coisas que nos alimentam a alma!
Boas Festas e forte abraço do Sofá Amarelo!
Fernando,
"Feliz Natal e próspero Ano Novo; as palavras são as mesmas de sempre, porém os sentimentos e a sinceridade são sempre renovados e crescentes, pois é uma alegria tê-los como amigos."
Votos de Boas Festas
Miguel Brito
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