Qualquer tempo é tempo.
A hora mesma da morte
É hora de nascer.
Nenhum tempo é tempo
Bastante para a ciência
De ver, rever.
Tempo, contratempo
Anulam-se, mas o sonho
Resta, de viver
Carlos Drummond de Andrade (n. Itabira, 31 de Outubro de 1902 — m. Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1987).
Ler do mesmo autor neste blog:
Além da Terra, além do Céu, Quero; O amor antigo; Indagação; Amar; A Língua lambe; Quarto em Desordem; A Falta de Érico; A Hora do Cansaço
1 comentário:
QUALQUER TEMPO É TEMPO...
de visitares os meus 2 blogues...
leres o que escrevi e deixares um comentário.
Aguardo a tua visita.
Saio de mansinho, mas de coração cheio, da poesia que nos ofereces.
Despeço-me com flores, tulipas pois então, sorrisos e poesia.
Um beijo outonal.
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