(…)
A várzea tem cajazeiras…
Cada cajazeira um ninho
Que entre o verde e o azul oscila;
Mocambo de passarinho…
(…)
Nessa várzea sou planície,
vaga dimensão dormente,
tendida no chão conforme
sou de mim sombra somente.
Rumos de céus desvelados
onde chego e me afugento?
- já me escuto como em sonho
de tão longe que me ausento!
Em redes de ramos verdes
me estendo como um caminho,
me espreguiço dessa várzea,
e me embalo desse ninho.
Joaquim Cardozo (n. no Recife (bairro do Zumbi), a 26 de Ago. 1897, m. em Olinda a 4 Nov. 1978).
Ler do mesmo autor neste blog:
Poema do Amor Sem Exagero
Aquarela
A várzea tem cajazeiras…
Cada cajazeira um ninho
Que entre o verde e o azul oscila;
Mocambo de passarinho…
(…)
Nessa várzea sou planície,
vaga dimensão dormente,
tendida no chão conforme
sou de mim sombra somente.
Rumos de céus desvelados
onde chego e me afugento?
- já me escuto como em sonho
de tão longe que me ausento!
Em redes de ramos verdes
me estendo como um caminho,
me espreguiço dessa várzea,
e me embalo desse ninho.
Joaquim Cardozo (n. no Recife (bairro do Zumbi), a 26 de Ago. 1897, m. em Olinda a 4 Nov. 1978).
Ler do mesmo autor neste blog:
Poema do Amor Sem Exagero
Aquarela
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