Iam dois coelhinhos
andando apressados
para o Céu – com medo
de serem caçados.
E também com medo
de passarem fome.
Pois – quando não dorme –
O coelhinho come.
E ainda tinha os filhos
que a coelha esperava…
O Céu era longe
E a fome era brava.
Jesus riu, com pena:
Fez brotar na Lua
– para eles – florestas
de cenoura crua.
poema daqui
Odylo de Moura Costa, Filho, nasceu em São Luís, Maranhão, a 14 de dezembro 1914; m. no Rio de Janeiro, a 19 de agosto de 1979)
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