Hoje senti falta das minhas fantasias.
Sentei-me na minha cadeira de balanço, como sempre, para viajar.
Ainda, da minha cadeira de balanço, sou tudo o que desejo ser:
rei, piloto de avião, marinheiro...
Ou aquele operário que volta do trabalho
e pára no portão de um casebre para receber o sorriso de sua namorada
como prêmio de seu dia de árduo labor.
Hoje não estou triste. Não sou ninguém, não consigo ser nada.
Onde foram parar minhas fantasias?
poema extraído daqui
Hélio Ricciardi nasceu em Alegrete-RS, em 18 de agosto de 1926.
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