Chorava por te não ver,
por te ver eu choro agora,
mas choro só por querer,
querer ver-te a toda a hora.
Passa o tempo de corrida,
quando falas eu te escuto,
nas horas da nossa vida,
cada hora é um minuto.
Quando estás a ao pé de mim,
sinto-me dona do mundo.
mas o tempo é tão ruim,
tem cada hora um segundo.
Deixa-te de estar a meu lado
e não mais te vás embora
para meu coração coitado
viver na vida uma hora
letra de D. António de Bragança, música de António Sabrosa
Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Paraty), (n. Lisboa, 7 de Novembro de 1918 — m. São Pedro de Sintra, 4 de Julho de 1993),
1 comentário:
Embora tristes, os fados sao particularmente lindos...
Passo hoje (depois de tantos dias) a deixar-te beijos, flores e meus eternos sorrisos, que unidos a tuas poesias reforcam o meu desejo de que a semana que se inicia seja linda, linda, linda!
Saudades, amigo!
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