Fez-se lógica. Ilógico seria haver um campeão europeu e um Campeão Mundial, proveniente da Europa, que não fosse campeão da Europa.
Mas a conclusão poderia ter sido outra se Robben (por duas vezes) não tivesse desperdiçado grandes oportunidades, especialmente aos 62' em que em zona frontal da baliza, isolado por um passe de Sneijder, não conseguiu definir o lance de molde a proporcionar a ultrapassagem da bola por Casillas, que com o pé direito evitou o golo.
A Espanha entrou melhor e aos 5' Sérgio Ramos fez um remate perigoso após livre de Xavi para a área, obrigando o guarda-redes holandês a fazer excelente defesa para evitar o golo.
O jogo foi muito disputado e não teve a excelência técnica que se ambicionava. O árbitro cedo usou das suas prerrogativas para mostrar cartões amarelos, em entrada que, aliás, se justificavam, mas cujo critério não foi uniforme pelo tempo adiante (perdoou, no mínimo, o cartão amarelo a Iniesta e um segundo cartão a Robben por atirar para a baliza já com o jogo há muito interrompido). A verdade é que os holandeses procuravam evitar que a Espanha fizesse o seu habitual jogo de carrossel fazendo marcações muito pressionantes e com alguma intimidação.
Tirando o primeiro quarto de hora (com supremacia espanhola) a primeira parte acabou equilibrada e poucas oportunidades. Para além do lance descrito aos 5' uma outra situação de perigo ocorreu quando Casillas atirou a bola para fora para Puyol ser assistido e no recomeço do jogo um holandês a devolver a bola atirou-a em direcção da baliza e quase marcava golo, com o guarda-redes, capitão da selecção espanhola, ainda a tocar na bola para canto. No canto, sim, os holandeses devolvem a bola para o guarda-redes espanhol.
No início da segunda parte Robben trabalha bem à entrada da área, pelo lado direito do ataque, puxa o pé esquerdo atrás e obriga Casillas a aplicar-se para defender a bola junto ao poste esquerdo.
Aos 57' o número de cartões já ascendia a sete com clara vantagem para a equipa espanhola que via cinco adversários já advertidos.
Del Bosque foi o primeiro a mexer fazendo entrar o ala direito Jesus Navas que viria a ter intervenção importante no lance decisivo do jogo, no prolongamento. Lance decisivo que poderia ter sido outro , aos 62' que já aludimos, quando Robben desaproveitou em posição frontal frente a Casillas.
Poucos minutos volvidos foi a Espanha que esteve perto de marcar: Cruzamento de Navas pela direita, Heitinga deixa a bola passar-lhe por entre as pernas e David Villa, na cara do guarda-redes, atira com força mas contra o corpo de um defesa holandês, dando canto.
Aos 83' a Holanda ameaçou, novamente por Robben que protagonizou jogada perigosa mas apertado por Puyol não conseguiu contornar Casillas. Os protestos na sequência da jogada valeram-lhe o sexto cartão amarelo para jogadores holandeses e nono até então do jogo.
Com mais de metade da equipa amarelada os holandeses nos últimos minutos procuravam o prolongamento e verdade se diga que também os espanhóis pareceram preferir a posse de bola, quase sempre pelo meio, do que encetar jogadas de aproximação à baliza adversária.
No prolongamento a redução para dez no número de jogadores holandeses com a amostragem do segundo amarelo ao central Heitinga viria a ser crucial. Já com todas as substituições operadas a Holanda via necessidade de solucionar no terreno de jogo o problema. Não conseguiria.O golo decisivo surgiria numa jogada de atrapalhação com uma tentativa de passe para Iniesta (aparentemente em posição irregular). Um corte dum defesa foi feito directamente para Navas que disponibilizou a bola para Iniesta (agora já em posição legal) e este na cara do guarda-redes não falhou.
Os protestos holandeses foram veementes (e mais amarelos)...
Jogo 64 - Final - 11 Julho
Árbitro Howard WEBB (ENG)
Johanesburgo - Estádio Soccer City
ESPANHA: Casillas; Sérgio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Xabi Alonso (Fabregas 87') e Busquets; Pedro (Jesús Navas 60'), Xavi e Iniesta; Villa (Fernando Torres 106').
HOLANDA: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid 105'); Van Bommel e De Jong (Van der Vaart 99'); Sneijder; Robben, Van Persie e Kuyt (Elia 71').
15'Cartão Amarelo para Van Persie por entrada sobre Capdevilla
16'Cartão Amarelo para Puyol
22'Cartão Amarelo para Van Bommel
23'Cartão Amarelo para Sergio Ramos
28'Cartão Amarelo para Nigel de Jong numa entrada a pontapé ao peito de Xabi Alonso (já vi mostrarem vermehos por menos).
54'Cartão Amarelo para Van Bronckhorst por obstrução a Xavi
57'Cartão Amarelo para Heitinga.
57'Cartão Amarelo para Heitinga (Holanda).
67'Cartão Amarelo para Capdevila (Espanha)
111'Cartão Amarelo para Van der Wiel por falta cometida sobre Iniesta.
117'Cartão Amarelo para Mathijsen por protestos.
118'Cartão Amarelo para Iniesta por despir a camisola nos festejos do golo.
120'Cartão Amarelo para Xavi.
Iniesta foi eleito Homem do Jogo pelos utilizadores do site da FIFA.
O melhor marcador do campeonato (Bota de Ouro) foi para Müller (Alemanha) com cinco golos (embora outros jogadores obtivessem o mesmo número de golos: Sneidjer, David Villa e Forlan)
Diego Forlan (Uruguai) foi considerado o melhor jogador do torneio.
Mas a conclusão poderia ter sido outra se Robben (por duas vezes) não tivesse desperdiçado grandes oportunidades, especialmente aos 62' em que em zona frontal da baliza, isolado por um passe de Sneijder, não conseguiu definir o lance de molde a proporcionar a ultrapassagem da bola por Casillas, que com o pé direito evitou o golo.
A Espanha entrou melhor e aos 5' Sérgio Ramos fez um remate perigoso após livre de Xavi para a área, obrigando o guarda-redes holandês a fazer excelente defesa para evitar o golo.
O jogo foi muito disputado e não teve a excelência técnica que se ambicionava. O árbitro cedo usou das suas prerrogativas para mostrar cartões amarelos, em entrada que, aliás, se justificavam, mas cujo critério não foi uniforme pelo tempo adiante (perdoou, no mínimo, o cartão amarelo a Iniesta e um segundo cartão a Robben por atirar para a baliza já com o jogo há muito interrompido). A verdade é que os holandeses procuravam evitar que a Espanha fizesse o seu habitual jogo de carrossel fazendo marcações muito pressionantes e com alguma intimidação.
Tirando o primeiro quarto de hora (com supremacia espanhola) a primeira parte acabou equilibrada e poucas oportunidades. Para além do lance descrito aos 5' uma outra situação de perigo ocorreu quando Casillas atirou a bola para fora para Puyol ser assistido e no recomeço do jogo um holandês a devolver a bola atirou-a em direcção da baliza e quase marcava golo, com o guarda-redes, capitão da selecção espanhola, ainda a tocar na bola para canto. No canto, sim, os holandeses devolvem a bola para o guarda-redes espanhol.
No início da segunda parte Robben trabalha bem à entrada da área, pelo lado direito do ataque, puxa o pé esquerdo atrás e obriga Casillas a aplicar-se para defender a bola junto ao poste esquerdo.
Aos 57' o número de cartões já ascendia a sete com clara vantagem para a equipa espanhola que via cinco adversários já advertidos.
Del Bosque foi o primeiro a mexer fazendo entrar o ala direito Jesus Navas que viria a ter intervenção importante no lance decisivo do jogo, no prolongamento. Lance decisivo que poderia ter sido outro , aos 62' que já aludimos, quando Robben desaproveitou em posição frontal frente a Casillas.
Poucos minutos volvidos foi a Espanha que esteve perto de marcar: Cruzamento de Navas pela direita, Heitinga deixa a bola passar-lhe por entre as pernas e David Villa, na cara do guarda-redes, atira com força mas contra o corpo de um defesa holandês, dando canto.
Aos 83' a Holanda ameaçou, novamente por Robben que protagonizou jogada perigosa mas apertado por Puyol não conseguiu contornar Casillas. Os protestos na sequência da jogada valeram-lhe o sexto cartão amarelo para jogadores holandeses e nono até então do jogo.
Com mais de metade da equipa amarelada os holandeses nos últimos minutos procuravam o prolongamento e verdade se diga que também os espanhóis pareceram preferir a posse de bola, quase sempre pelo meio, do que encetar jogadas de aproximação à baliza adversária.
No prolongamento a redução para dez no número de jogadores holandeses com a amostragem do segundo amarelo ao central Heitinga viria a ser crucial. Já com todas as substituições operadas a Holanda via necessidade de solucionar no terreno de jogo o problema. Não conseguiria.O golo decisivo surgiria numa jogada de atrapalhação com uma tentativa de passe para Iniesta (aparentemente em posição irregular). Um corte dum defesa foi feito directamente para Navas que disponibilizou a bola para Iniesta (agora já em posição legal) e este na cara do guarda-redes não falhou.
Os protestos holandeses foram veementes (e mais amarelos)...
Jogo 64 - Final - 11 Julho
Árbitro Howard WEBB (ENG)
Johanesburgo - Estádio Soccer City
ESPANHA: Casillas; Sérgio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Xabi Alonso (Fabregas 87') e Busquets; Pedro (Jesús Navas 60'), Xavi e Iniesta; Villa (Fernando Torres 106').
HOLANDA: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid 105'); Van Bommel e De Jong (Van der Vaart 99'); Sneijder; Robben, Van Persie e Kuyt (Elia 71').
15'Cartão Amarelo para Van Persie por entrada sobre Capdevilla
16'Cartão Amarelo para Puyol
22'Cartão Amarelo para Van Bommel
23'Cartão Amarelo para Sergio Ramos
28'Cartão Amarelo para Nigel de Jong numa entrada a pontapé ao peito de Xabi Alonso (já vi mostrarem vermehos por menos).
54'Cartão Amarelo para Van Bronckhorst por obstrução a Xavi
57'Cartão Amarelo para Heitinga.
57'Cartão Amarelo para Heitinga (Holanda).
67'Cartão Amarelo para Capdevila (Espanha)
111'Cartão Amarelo para Van der Wiel por falta cometida sobre Iniesta.
117'Cartão Amarelo para Mathijsen por protestos.
118'Cartão Amarelo para Iniesta por despir a camisola nos festejos do golo.
120'Cartão Amarelo para Xavi.
Iniesta foi eleito Homem do Jogo pelos utilizadores do site da FIFA.
O melhor marcador do campeonato (Bota de Ouro) foi para Müller (Alemanha) com cinco golos (embora outros jogadores obtivessem o mesmo número de golos: Sneidjer, David Villa e Forlan)
Diego Forlan (Uruguai) foi considerado o melhor jogador do torneio.
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