Liverpool
4-1
Benfica
Sem massacre, Benfica acabou goleado
4-1
Benfica
Sem massacre, Benfica acabou goleado
Defendo a tese de que em jogos importantes não há que inventar. Ao contrário do habitual até as declarações de Jesus antes deste jogo foram diferentes: de que a equipa estava cansada, se tivesse mais 24 horas, blá, blá...
A questão é que a mudança na composição defensiva, por mera opção, com a entrada de Sidnei para central, um jogador já de si lento a executar e ainda por cima sem ritmo, com David Luiz para a esquerda, foi má opção.
O Benfica começou bem o jogo e durante o primeiro quarto de hora jogou no meio campo adversário. Do Liverpool esmagador ou super-pressionante nada.
Porém, de um pontapé de canto dois toques de cabeça sucessivos com Kuyt à frente de Júlio César a marcar e o juíz assistente a assinalar falta com bandeirola bem alta, há protestos, o árbitro parece admoestar Torres e sem se perceber já é golo, talvez porque marcado por um compatriota!... Um Soares Dias holandês...
Fosse o golo, fosse o modo como aconteceu, o Benfica saiu perturbado e o Liverpool em termos tácticos pôs o jogo da forma como se esperava que o Benfica colocasse. Ou seja era suposto o Liverpool atacar e o Benfica contra atacar aproveitando os espaços por detrás da defesa. Ora quem fez isto foi o Liverpool, bola metida por Gerrard para Lucas, apareceu isolado e marcou o segundo.
Ainda teve o Benfica uma oportunidade para igualar a eliminatória, curiosamente na sequência de um canto, por Sidnei mas a bola foi desviada por um defesa em cima da linha de golo.
Na segunda parte a reacção do Benfica não foi forte, a capacidade de construção e de disponibilidade nas desmarcações foi inferior ao normal; de novo em contra-ataque o terceiro golo por Torres e a eliminatória resolvida.
De livre directo, marcado pelo árbitro pela segunda vez em nítido benefício do infractor, Cardozo marcou o 3-1 e de novo livre directo, um tanto mais longe, o 3-2 esteve à vista com a bola a ser desviada na cabeça de Torres e a sair para canto, com Reina completamente batido.
Foi o último estertor do condenado. Marcou ainda o Liverpool o quarto golo, de novo, em contra-ataque, e de novo por Torres que isolado frente a Moreira (que teve de substituir Júlio César afectado por alguma perturbação mental) não desperdiçou, dilatando a diferença na eliminatória para além da diferença real de capacidade entre as duas equipas.
Mas que o ritmo e disponibilidade do Liverpool foi esta noite bem maior do que do Benfica não resta dúvidas. Mas a diferença maior foi táctica. Aí Benitez ao respeitar o Benfica, jogando com linhas atrasadas, eliminou-o.
A arbitragem foi caseira. No primeiro golo julgo haver fora de jogo de Kuyt à frente de Júlio César (sem mais ningém atrás) quando a bola sofre o primeiro desvio de cabeça num jogador inglês; não sabe o que é a lei da vantagem na marcação de faltas. Má cronometragem do jogo - deu três minutos de descontos e só esse tempo foi gasto na lesão e substituição do guarda-redes do Benfica...
O importante é que este resultado não afecte o comportamento da equipa encarnada para os jogos que faltam, para o campeonato. E as dificuldades estão aí, «final» com o Sporting na próxima terça-feira ... e não pode perder...
Nos outros jogos o Atlético de Madrid depois de ter ido empatar a Valência na primeira mão por 2-2 empatou a zero em casa, ou seja repetiu os resultados que tivera com o Sporting ainda quer por ordem inversa e joga as meias finais com o Liverpool.
A outra equipa inglesaem prova o Fulham foi a Wolfsburgo voltar a vencer, Depois do 2.-1 caseiro, não fez como o Benfica e voltou a ganhar fora, agora por 1-0., tendo que se haver nas meias finais com outra equipa germânica: o Hamburgo que venceu por 3-1 o Standard, em Liege, depois do 2-1 caseiro.
Ficha do Jogo
Sob arbitragem de Bjorn Kuipers (Holanda), as equipas alinharam:
LIVERPOOL: Reina; Glen Johnson, Kyrgiakos, Agger e Carragher; Lucas e Mascherano; Kuyt, Gerrard (Aquilani 88') e Benayoun (El Zhar 90'); Fernando Torres (Ngog 86').
SUPLENTES: Cavalieri, Aquilani, Degen, Ngog, El Zhar, Pacheco e Ayala.
BENFICA: Júlio César (Moreira 80'); Rúben Amorim, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec 67') e Di María; Aimar (Fábio Coentrão 86') e Cardozo.
SUPLENTES: Moreira, Maxi, Airton, Fábio Coentrão, Felipe Menezes, Kardec e Éder Luís.
Golo: Kuyt (28), Lucas (35), Torres (59, 82); Cardozo (70)
75'Cartão Amarelo para Benayoun (Liverpool).
84'Cartão Amarelo para Aimar (Benfica).
A questão é que a mudança na composição defensiva, por mera opção, com a entrada de Sidnei para central, um jogador já de si lento a executar e ainda por cima sem ritmo, com David Luiz para a esquerda, foi má opção.
O Benfica começou bem o jogo e durante o primeiro quarto de hora jogou no meio campo adversário. Do Liverpool esmagador ou super-pressionante nada.
Porém, de um pontapé de canto dois toques de cabeça sucessivos com Kuyt à frente de Júlio César a marcar e o juíz assistente a assinalar falta com bandeirola bem alta, há protestos, o árbitro parece admoestar Torres e sem se perceber já é golo, talvez porque marcado por um compatriota!... Um Soares Dias holandês...
Fosse o golo, fosse o modo como aconteceu, o Benfica saiu perturbado e o Liverpool em termos tácticos pôs o jogo da forma como se esperava que o Benfica colocasse. Ou seja era suposto o Liverpool atacar e o Benfica contra atacar aproveitando os espaços por detrás da defesa. Ora quem fez isto foi o Liverpool, bola metida por Gerrard para Lucas, apareceu isolado e marcou o segundo.
Ainda teve o Benfica uma oportunidade para igualar a eliminatória, curiosamente na sequência de um canto, por Sidnei mas a bola foi desviada por um defesa em cima da linha de golo.
Na segunda parte a reacção do Benfica não foi forte, a capacidade de construção e de disponibilidade nas desmarcações foi inferior ao normal; de novo em contra-ataque o terceiro golo por Torres e a eliminatória resolvida.
De livre directo, marcado pelo árbitro pela segunda vez em nítido benefício do infractor, Cardozo marcou o 3-1 e de novo livre directo, um tanto mais longe, o 3-2 esteve à vista com a bola a ser desviada na cabeça de Torres e a sair para canto, com Reina completamente batido.
Foi o último estertor do condenado. Marcou ainda o Liverpool o quarto golo, de novo, em contra-ataque, e de novo por Torres que isolado frente a Moreira (que teve de substituir Júlio César afectado por alguma perturbação mental) não desperdiçou, dilatando a diferença na eliminatória para além da diferença real de capacidade entre as duas equipas.
Mas que o ritmo e disponibilidade do Liverpool foi esta noite bem maior do que do Benfica não resta dúvidas. Mas a diferença maior foi táctica. Aí Benitez ao respeitar o Benfica, jogando com linhas atrasadas, eliminou-o.
A arbitragem foi caseira. No primeiro golo julgo haver fora de jogo de Kuyt à frente de Júlio César (sem mais ningém atrás) quando a bola sofre o primeiro desvio de cabeça num jogador inglês; não sabe o que é a lei da vantagem na marcação de faltas. Má cronometragem do jogo - deu três minutos de descontos e só esse tempo foi gasto na lesão e substituição do guarda-redes do Benfica...
O importante é que este resultado não afecte o comportamento da equipa encarnada para os jogos que faltam, para o campeonato. E as dificuldades estão aí, «final» com o Sporting na próxima terça-feira ... e não pode perder...
Nos outros jogos o Atlético de Madrid depois de ter ido empatar a Valência na primeira mão por 2-2 empatou a zero em casa, ou seja repetiu os resultados que tivera com o Sporting ainda quer por ordem inversa e joga as meias finais com o Liverpool.
A outra equipa inglesaem prova o Fulham foi a Wolfsburgo voltar a vencer, Depois do 2.-1 caseiro, não fez como o Benfica e voltou a ganhar fora, agora por 1-0., tendo que se haver nas meias finais com outra equipa germânica: o Hamburgo que venceu por 3-1 o Standard, em Liege, depois do 2-1 caseiro.
Ficha do Jogo
Sob arbitragem de Bjorn Kuipers (Holanda), as equipas alinharam:
LIVERPOOL: Reina; Glen Johnson, Kyrgiakos, Agger e Carragher; Lucas e Mascherano; Kuyt, Gerrard (Aquilani 88') e Benayoun (El Zhar 90'); Fernando Torres (Ngog 86').
SUPLENTES: Cavalieri, Aquilani, Degen, Ngog, El Zhar, Pacheco e Ayala.
BENFICA: Júlio César (Moreira 80'); Rúben Amorim, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec 67') e Di María; Aimar (Fábio Coentrão 86') e Cardozo.
SUPLENTES: Moreira, Maxi, Airton, Fábio Coentrão, Felipe Menezes, Kardec e Éder Luís.
Golo: Kuyt (28), Lucas (35), Torres (59, 82); Cardozo (70)
75'Cartão Amarelo para Benayoun (Liverpool).
84'Cartão Amarelo para Aimar (Benfica).
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