Benfica
2-0
Sporting
Entrada de Aimar na segunda parte foi decisiva...
Jogo que poderia ser decisivo em caso de triunfo encarnado ou colocar a equipa da Luz na corda bamba se perdesse. O Benfica sem Maxi (castigado) e Saviola (lesionado), apresentou Éder Luís a parceiro de Cardozo na frente, ocupando Ruben Amorim a lateral direita defensiva e Jesus reservou Aimar no banco jogando Carlos Martins. Do lado do Sporting sem Izmailov, Carvalhal optou por um 4x2x3x1 ou 4x5x1 com Liedson na frente, uma ala direita reforçada para anular Di Maria, com Abel na defesa e João Pereira mais à frente e a ala esquerda compoosta por Grimi e Miguel Veloso.
Cedo se percebeu que as equipas entraram receosas; nos primeiros minutos o Benfica ocupou mais tempo o meio campo adversário mas sem a habitual fluência. O bloqueio às saídas de Javi Garcia na primeira fase de transição ofensiva do Benfica e o duplo pivot defensivo Pedro Mendes - João Moutinho resultava no Sporting que foi desinibindo-se e ganhando alguma superioridade. Dispôs os visitantes de uma sequência de pontapés de canto favoráveis que levou receio à plateia de cerca de 57.000 benfiquistas (dos 60.000 espectadores no campo), com Quim a não ser incisivo a desfazer os cruzamentos.
Nos últimos dez minutos o Benfica da primeira parte mudou a tendência do jogo e pertenceu aos encarnados, também em lances de bola parada, o assédio à baliza do Sporting. Numa segunda bola vinda de um canto Carlos Martins recarregou à entrada da área e um jogador sportinguista deitado praticamente no chão desvia a bola com o braço. Penalty que ficou por marcar...
Na segunda parte não foi preciso muito para se perceber que o jogo mudava. A entrada de Aimar em vez de Éder Luís permitiu aos encarnados situar-se no meio campo ofensivo, dominar o tempo de posse de bola e acercar-se com perigo da baliza. Ao princípio, dois remates por cima de Fábio Coentrão e Carlos Martins...
Finalmente o golo numa jogada de insistência com Coentrão a ganhar a bola na meia esquerda, antes cruzada da direita, e perante a barreira adversária optou por cruzar de novo rasteiro para a pequena área onde Cardozo, muito castigado em termos físicos (teve de sair após o golo), conseguiu dar a emenda fatal fazendo vibrar metade do país, com o inaugurar do marcador!
O Sporting teve de mexer fazendo entrar Saleiro mas o Benfica não encolheu com o golo, agora desenvolto e estimulado pela posição de vantagem; dez minutos depois do primeiro golo Aimar saiu com espaço liberto da zona central intermediária, após abertura fundamental de Ramires, foi directo para a baliza isolado, flanqueou o guarda-redes e já de ângulo difícil fez o segundo golo.
O jogo ficou decidido. Jogaram-se ainda mais de 25 minutos; o Benfica numa jogada de Rúben Amorim ameaçou o terceiro; o Sporting nos últimos minutos procurou o golo de honra mas o Sporting já não teve hipóteses de mudar o rumo dos acontecimentos com os encarnados interessados em gerir a vantagem.
Quanto à arbitragem duas posturas diferentes completamente antagónicas. Jorge de Jesus achou que a arbitragem foi boa. João Moutinho (um dos que escapou à acção disciplinar do árbitro por entradas duras nomeadamente sobre Ramires) e Costinha queixam-se do árbitro, o primeiro dizendo que o campo estava inclinado, o segundo dizendo que têm de respeitar o Sporting. O que eu vi foi um árbitro muito permissivo disciplinarmente. Reclamam uma expulsão a Luisão - entrada de carrinho com o jogo interrompido - que viu amarelo, mas também em jogada semelhante Carriço não viu nada num lance sobre Éder, com o jogo parado para marcar falta (quando Abel levou amarelo) contra o Sporting e houve dois penalties a favor do Benfica não assinalados. O lance referido na crónica ao terminar a primeira parte e outro já na segunda parte com um pontapé em Cardozo em plena área, quando o resultado era ainda de zero a zero.
Triunfo inequívoco do Benfica e vamos ser campeões!!!
Sob arbitragem de João Ferreira, as equipas alinham:
BENFICA: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Airton 85') e Di Maria; Cardozo (Kardec 69') e Éder Luís (Pablo Aimar 46')
Suplentes: Moreira, Airton, Aimar, Weldon, Luís Filipe, Sidnei e Kardec
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Daniel Carriço e Grimi (Matías Fernandez 79'); Pedro Mendes e Miguel Veloso; João Pereira, João Moutinho, Yannick; Liedson
Suplentes: Tiago, Polga, Adrien, Saleiro, Matias Fernandez, Postiga e Pereirinha
Marcador: Cardozo (67); Aimar, (77)
41' Cartão Amarelo para Rui Patrício por demorar a reposição de jogo;
44' Cartão Amarelo para Abel;
46' Cartão Amarelo para Luisão, por entradas de carrinho com o jogo já interrompido;
55' Cartão Amarelo para Fábio Coentrão;
75' Cartão Amarelo para Di Maria;
87' Cartão Amarelo para Miguel Veloso por entrada já sem bola na linha de fundo sobre Ramires;
2-0
Sporting
Entrada de Aimar na segunda parte foi decisiva...
Jogo que poderia ser decisivo em caso de triunfo encarnado ou colocar a equipa da Luz na corda bamba se perdesse. O Benfica sem Maxi (castigado) e Saviola (lesionado), apresentou Éder Luís a parceiro de Cardozo na frente, ocupando Ruben Amorim a lateral direita defensiva e Jesus reservou Aimar no banco jogando Carlos Martins. Do lado do Sporting sem Izmailov, Carvalhal optou por um 4x2x3x1 ou 4x5x1 com Liedson na frente, uma ala direita reforçada para anular Di Maria, com Abel na defesa e João Pereira mais à frente e a ala esquerda compoosta por Grimi e Miguel Veloso.
Cedo se percebeu que as equipas entraram receosas; nos primeiros minutos o Benfica ocupou mais tempo o meio campo adversário mas sem a habitual fluência. O bloqueio às saídas de Javi Garcia na primeira fase de transição ofensiva do Benfica e o duplo pivot defensivo Pedro Mendes - João Moutinho resultava no Sporting que foi desinibindo-se e ganhando alguma superioridade. Dispôs os visitantes de uma sequência de pontapés de canto favoráveis que levou receio à plateia de cerca de 57.000 benfiquistas (dos 60.000 espectadores no campo), com Quim a não ser incisivo a desfazer os cruzamentos.
Nos últimos dez minutos o Benfica da primeira parte mudou a tendência do jogo e pertenceu aos encarnados, também em lances de bola parada, o assédio à baliza do Sporting. Numa segunda bola vinda de um canto Carlos Martins recarregou à entrada da área e um jogador sportinguista deitado praticamente no chão desvia a bola com o braço. Penalty que ficou por marcar...
Na segunda parte não foi preciso muito para se perceber que o jogo mudava. A entrada de Aimar em vez de Éder Luís permitiu aos encarnados situar-se no meio campo ofensivo, dominar o tempo de posse de bola e acercar-se com perigo da baliza. Ao princípio, dois remates por cima de Fábio Coentrão e Carlos Martins...
Finalmente o golo numa jogada de insistência com Coentrão a ganhar a bola na meia esquerda, antes cruzada da direita, e perante a barreira adversária optou por cruzar de novo rasteiro para a pequena área onde Cardozo, muito castigado em termos físicos (teve de sair após o golo), conseguiu dar a emenda fatal fazendo vibrar metade do país, com o inaugurar do marcador!
O Sporting teve de mexer fazendo entrar Saleiro mas o Benfica não encolheu com o golo, agora desenvolto e estimulado pela posição de vantagem; dez minutos depois do primeiro golo Aimar saiu com espaço liberto da zona central intermediária, após abertura fundamental de Ramires, foi directo para a baliza isolado, flanqueou o guarda-redes e já de ângulo difícil fez o segundo golo.
O jogo ficou decidido. Jogaram-se ainda mais de 25 minutos; o Benfica numa jogada de Rúben Amorim ameaçou o terceiro; o Sporting nos últimos minutos procurou o golo de honra mas o Sporting já não teve hipóteses de mudar o rumo dos acontecimentos com os encarnados interessados em gerir a vantagem.
Quanto à arbitragem duas posturas diferentes completamente antagónicas. Jorge de Jesus achou que a arbitragem foi boa. João Moutinho (um dos que escapou à acção disciplinar do árbitro por entradas duras nomeadamente sobre Ramires) e Costinha queixam-se do árbitro, o primeiro dizendo que o campo estava inclinado, o segundo dizendo que têm de respeitar o Sporting. O que eu vi foi um árbitro muito permissivo disciplinarmente. Reclamam uma expulsão a Luisão - entrada de carrinho com o jogo interrompido - que viu amarelo, mas também em jogada semelhante Carriço não viu nada num lance sobre Éder, com o jogo parado para marcar falta (quando Abel levou amarelo) contra o Sporting e houve dois penalties a favor do Benfica não assinalados. O lance referido na crónica ao terminar a primeira parte e outro já na segunda parte com um pontapé em Cardozo em plena área, quando o resultado era ainda de zero a zero.
Triunfo inequívoco do Benfica e vamos ser campeões!!!
Sob arbitragem de João Ferreira, as equipas alinham:
BENFICA: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Airton 85') e Di Maria; Cardozo (Kardec 69') e Éder Luís (Pablo Aimar 46')
Suplentes: Moreira, Airton, Aimar, Weldon, Luís Filipe, Sidnei e Kardec
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Daniel Carriço e Grimi (Matías Fernandez 79'); Pedro Mendes e Miguel Veloso; João Pereira, João Moutinho, Yannick; Liedson
Suplentes: Tiago, Polga, Adrien, Saleiro, Matias Fernandez, Postiga e Pereirinha
Marcador: Cardozo (67); Aimar, (77)
41' Cartão Amarelo para Rui Patrício por demorar a reposição de jogo;
44' Cartão Amarelo para Abel;
46' Cartão Amarelo para Luisão, por entradas de carrinho com o jogo já interrompido;
55' Cartão Amarelo para Fábio Coentrão;
75' Cartão Amarelo para Di Maria;
87' Cartão Amarelo para Miguel Veloso por entrada já sem bola na linha de fundo sobre Ramires;
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